Consolidar as contas públicas não é retirar recursos aos portugueses
O Secretário-geral do PS acusou o primeiro-ministro de nunca cumprir as metas do défice e de não conhecer outra forma de lidar com as contas públicas sem ser à custa de cortes nos salários e pensões.
“Infelizmente para os portugueses, o primeiro-ministro, todos os anos, não cumpre as metas que estão definidas para o défice e arranja sempre razões para aumentar impostos, para fazer cortes nas pensões ou para fazer cortes nos salários”, disse António José Seguro, à margem de uma visita a Sines e ao Festival Músicas do Mundo, a convite do presidente da Câmara Municipal.
“Para o primeiro-ministro só há uma forma de consolidar as contas públicas: é retirar recursos aos portugueses, à nossa economia, empobrecer o país. Nós temos aumentado a nossa dívida pública, fruto dessa estratégia orçamental errada”, acrescentou o líder do PS.
António José Seguro aproveitou a visita para sublinhar a importância do maior porto português de águas profundas para o desenvolvimento económico de Portugal e reafirmou a convicção de que “o país precisa de uma nova política, não de empobrecimento, mas de crescimento económico”. “É por isso que eu defendo que a indústria deve ser o novo motor da nossa economia, associado a setores tradicionais, como o calçado ou os têxteis, a agricultura e a nova revolução que está em marcha na área industrial, que é a área digital”.