Consolidação de um novo caminho é uma conquista de Portugal e dos portugueses
Após reunião da Comissão Permanente do partido, a dirigente socialista deu conhecimento aos jornalistas da declaração política com a qual o PS aponta “uma boa oportunidade para o PSD renunciar ao seu já longo período de negação” e “avançar finalmente com propostas alternativas”.
Recordando que nos próximos meses vai ter início o processo de elaboração do Orçamento de Estado para 2017, Ana Catarina Mendes falou na “consolidação” e de “reforço” das políticas de combate à desigualdade.
“Este será outro Orçamento alternativo às políticas de austeridade”, garantiu a dirigente socialista, convicta de que Portugal e os portugueses já perceberam e não esquecem “o entusiasmo de Passos Coelho com a austeridade para além da troica”, nem o facto de ter sido Maria Luís Albuquerque a ministra das Finanças que “empurrou com a barriga os problemas gravíssimos do sistema financeiro”, ou que Poiares Maduro foi o governante de direita que “arrasou o investimento, com um atraso inconcebível na execução dos fundos comunitários”.
Nem o discurso catastrofista, nem o ressuscitar de fantasmas, nem o fim do mundo anunciado dia após dia e logo adiado, nem mesmo estes “três protagonistas do passado, a quem o mínimo de bom senso aconselharia alguma contenção”, conseguem eludir o que a realidade demonstra, enfatizou a Secretária-geral adjunta do PS.
E saudou que, “pela primeira vez nesta década, a meta orçamental do défice definida pelas regras europeias” seja cumprida em 2016.
Salientou, pois que a Governação socialista tenha permitido esta “grande conquista de Portugal e dos Portugueses”, escapando assim a qualquer processo de défice excessivo.
Para Ana Catarina Mendes, a realidade vai dando razão ao PS ao demonstrar que “havia efetivamente um outro caminho para além da austeridade sobre austeridade”.
A dirigente socialista sublinhou ainda que a meta definida pelo Executivo de António Costa para a taxa de desemprego está a ser atingida, “e já nem a direita contesta”, considerando este facto um “sinal encorajador”, ainda que, ressalvou, “este seja um drama que continua a necessitar de ser combatido com determinação”.