Na apresentação da sua candidatura, Edite Estrela recordou que sempre esteve “muito focada nas questões relacionadas com a igualdade de género”.
“No que diz respeito à questão das mulheres e do desporto, para além desta preocupação geral já referida, quando fui autarca de Sintra patrocinei o campeonato mundial de bodyboard. Quando percebi que os prémios para as atletas femininas eram menores do que para atletas masculinos, fiz o patrocínio municipal depender de uma mudança no regulamento”, sublinhou.
A socialista advertiu que foi assim que, “na época em que a Internet dava os seus primeiros passos”, se tornou conhecida “no meio desportivo por ter conseguido mudar o regulamento de um campeonato mundial para acabar com a discriminação de género”.
“Mais recentemente, fui presidente da Comissão de Desporto do Parlamento português durante quatro anos. Além disso, estabeleci contacto com mulheres parlamentares que lutam pelo direito e pela promoção do desporto feminino no Irão”, acrescentou.
Edite Estrela destacou, por fim, que “Portugal recebeu muitas mulheres atletas do Afeganistão, incluindo a seleção feminina de futebol”, e defendeu que poderiam “dar contributos importantes para o relatório”.
A parlamentar socialista foi eleita por voto secreto, tendo concorrido com duas candidatas de França e do Mónaco.