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Congresso Nacional do PS agendado para o primeiro trimestre de 2024

Congresso Nacional do PS agendado para o primeiro trimestre de 2024

O PS decidiu marcar o seu Congresso Nacional para o primeiro trimestre de 2024. Uma decisão que contou, na reunião de sábado da Comissão Nacional, realizada em Matosinhos, com uma ampla maioria de 155 votos favoráveis.

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A deliberação foi oficialmente comunicada pelo presidente do PS, Carlos César, à saída do encontro, tendo na altura apontado como datas “meramente indicativas” para a realização do Congresso socialista, os dias 15, 16 e 17 de março do próximo ano.

Quanto ao conjunto de questões que considerou laterais à governação do executivo socialista, distrações que muito têm animando a oposição, como reconheceu, Carlos César deixou a garantia de que o Governo não se “vai distrair com a história do SIS”, persuadido de que os portugueses “já estão fartos deste assunto”, incluindo a oposição, como acrescentou, que começa também a dar “claros indícios de não querer saber disso”.

O que é importante e verdadeiramente relevante para a vida dos portugueses, insistiu o presidente do PS, é que o Governo socialista tem vindo a obter e a consolidar sucessivos “bons resultados”, não só no campo social, como económico e financeiro, realidades de que nos “orgulhamos muito”, voltando a garantir que ninguém “nos fará desviar a atenção com episódios como o do SIS, ou de quem fez ou não o telefonema”.

Orgulho pelos resultados alcançados pelo país

De acordo com Carlos César, perante a irrefutável realidade de que o Governo liderado por António Costa “está a ganhar na economia e nos avanços sociais”, enquanto a oposição “só está a ganhar no enredo”, de muito pouco ou nada valerá à oposição continuar a tentar “dissimular os sucessos do Governo”, ou a insistir na habitual “lengalenga”, reconhecendo, contudo, o dirigente socialista, que a oposição “não vai deixar de inventar outra qualquer, porque já se sabe que é assim”.

Se há itinerários políticos que os socialistas não estão dispostos a percorrer, garantiu ainda Carlos César, são os “detalhes, aspetos e minudências” que não têm “qualquer relevância para a vida dos portugueses”, preferindo concentrar a sua atenção no “aprofundamento do atual caminho de melhoria da atividade económica”, quer no que respeita, como referiu, por exemplo, à questão das prestações e dos apoios sociais, para que os portugueses olhem para o futuro “com mais certezas e otimismo”.

Nestas declarações aos jornalistas, à saída da Comissão Nacional, Carlos César fez também questão de lembrar os diversos obstáculos que o Governo do PS tem vindo a enfrentar desde que, em finais de 2015, assumiu responsabilidades governativas, recordando, nomeadamente, os “problemas com a banca”, logo no início, mais tarde com a pandemia e agora com a guerra na Ucrânia. Uma “sucessão de problemas”, como disse, que “têm dificultado a atividade governativa e que têm condicionado o sentido de uma ação mais estrutural”, obrigando o Governo, em muitas ocasiões, a ter que assumir um “papel de bombeiro perante as emergências que foram ocorrendo”.

“Aquilo que resultou claramente desta Comissão Nacional é um grande orgulho, diria mesmo uma grande alegria pelos resultados que estamos a obter, porque nós vínhamos de um percurso muito difícil ao longo destes sete anos”, completou o presidente socialista.

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