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Congresso do PSD mostrou “uma mão cheia de nada” aos portugueses

Congresso do PSD mostrou “uma mão cheia de nada” aos portugueses

O Secretário-Geral Adjunto do PS, João Torres, assinalou que o Congresso do PSD, realizado no passado sábado, foi “uma mão cheia de nada” que evidenciou um partido com um problema de afirmação como alternativa política.

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João Torres

“O Congresso do PSD foi, no fundo, uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma”, disse o dirigente socialista, observando que a reunião dos social-democratas “não trouxe nenhuma novidade aos portugueses”, mostrando um partido que “já está a começar a deitar a toalha ao chão” e que “já percebeu que, muito provavelmente, vai perder as próximas eleições”.

Falando na Foz do Arelho, no concelho da Caldas da Rainha, à margem do encerramento do XIX Congresso da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, o ‘número dois’ da direção do PS sublinhou que o principal partido da oposição continua a não ser capaz de apresentar ao país uma alternativa política e que a única coisa que tem para mostrar é “o conjunto de políticas que prosseguiu durante o tempo da ‘troica'”.

Como lembrou, o PSD “não mudou o seu pensamento político desde a última vez que exerceu responsabilidades governativas”, vincando que “os pensionistas, os trabalhadores e os empresários que foram prejudicados por essas políticas públicas não se esquecem disso”.

Um legado de funesta memória que os portugueses têm bem presente e que contrasta com a “marca de progresso e de desenvolvimento económico e social” alcançada nos últimos oito anos de governação socialista, mesmo enfrentando circunstâncias difíceis, como a pandemia e os impactos dos conflitos internacionais.

São estes os resultados económicos e sociais que “os portugueses conhecem e reconhecem como um caminho de valorização de salários e de pensões, de crescimento económico e de convergência com a União Europeia, de reforço do investimento e de proteção do Estado Social”, lembrou João Torres.

Um caminho, prosseguiu o Secretário-Geral Adjunto do PS, que é também “de equilíbrio e de rigor”, e de “compromisso com as contas certas”, deixando ao país “um excelente legado para apresentar aos portugueses”.

João Torres deixou ainda “um apelo à mobilização de todos os socialistas” e uma mensagem de encorajamento ao movimento sindical socialista, pelo muito que “foi feito para proteger os trabalhadores portugueses, para valorizar salários e pensões e para combater a precariedade, desde logo com a agenda do trabalho digno”, afirmando que o PS se apresentará às eleições de 10 de março do próximo ano com a força da convicção de que “voltará a ser merecedor da confiança” dos portugueses.

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