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Congresso do PS/Madeira marcado para 23 e 24 de maio

Congresso do PS/Madeira marcado para 23 e 24 de maio

O Congresso Regional do Partido Socialista da Madeira irá realizar-se nos próximos dias 23 e 24 de maio, no Funchal. Esta foi uma das decisões tomadas na reunião da Comissão Regional do partido, que decorreu no sábado, durante a qual foi também decidido marcar para o dia 9 de maio a eleição direta do presidente do PS/Madeira, da presidente das Mulheres Socialistas e dos delegados ao congresso. No encontro, foi igualmente eleita a Comissão Organizadora do Congresso, que será presidida por Sérgio Abreu.
Congresso do PS/Madeira marcado para 23 e 24 de maio

No encontro, os comissários regionais abordaram igualmente dois temas da atualidade que constituem uma grande preocupação para os madeirenses e porto-santenses, designadamente a situação que se vive no Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) e a questão da mobilidade.

No que diz respeito à Saúde, Bernardo Trindade, presidente da Comissão Regional do PS/Madeira, referiu que os socialistas assistem “com muita preocupação” à tomada de posição de cerca de dois terços dos diretores de serviço do SESARAM, ao manifestarem-se contra a nomeação do novo diretor clínico. Para o dirigente socialista, isto “devia levar a uma reflexão profunda sobre que caminho seguir, porque mais importante do que a política estão os madeirenses e os porto-santenses, que anseiam por uma saúde cada vez melhor, cada vez mais próxima e tendente a resolver os seus problemas”. Estes momentos políticos, constatou, “não abonam nada em favor de uma saúde em prol dos cidadãos”.

Já no que concerne à mobilidade, o presidente da Comissão Regional do PS/Madeira começou por destacar a importância de ver aprovados no Orçamento do Estado uma verba de 100 milhões de euros, lembrando que no Governo de Passos Coelho e Paulo Portas o montante para a mobilidade era de 15 milhões de euros.

“Estamos hoje num patamar manifestamente diferente”, mas, simultaneamente, “é nossa preocupação perceber como é que se fará a regulamentação da mobilidade”, referiu.

De acordo com Bernardo Trindade, que lembrou também as implicações para o Turismo, não pode concluir-se por uma situação destas, de companhias a abandonar a Madeira e outras a permanecer, mas com situações de operação mais difíceis.

“É essencial que, ultrapassada esta fase de aprovação final do Orçamento, os Governos da República e Regional possam sentar-se, constituir um grupo de trabalho e discutir efetivamente os impactos da regulamentação”, afirmou.