Congresso do PS-Madeira adiado
“É do mais elementar bom senso que o PS proceda em conformidade e proceda ao adiamento, sendo que o agendamento do congresso far-se-á, tranquilamente, um pouco mais para a frente”, afirmou Bernardo Trindade.
Para já, de acordo com o dirigente, a nova data ainda não está definida, sendo que será convocada para esse efeito uma nova reunião da Comissão Regional, órgão que tem o poder de agendamento do congresso.
Bernardo Trindade lembra que “as nossas vidas, hoje, estão suspensas” e que “todos nós estamos a viver uma situação completamente nova e inexplicada”, frisando que, com tranquilidade e bom senso, será feito esse reagendamento. “Temos uma Comissão Organizadora do Congresso eleita e que está a proceder normalmente. O que faremos é este adiamento, com novas datas de eleição de delegados e de recebimento de candidaturas”, acrescentou, dando nota que, graças às novas tecnologias, há possibilidade de ser feita uma reunião por teleconferência, com o envolvimento de todos.
De referir ainda que, devido à atual situação de emergência sanitária, além da escolha do novo líder dos socialistas madeirenses, ficam igualmente adiadas as eleições da presidente das Mulheres Socialistas e dos delegados ao Congresso Regional.
PS-Madeira apoiará todas as medidas para a recuperação económica
O Grupo Parlamentar do PS na Madeira fez saber, por seu lado, que com vista à salvaguarda e bem-estar de todos os madeirenses e porto-santenses apoiará o Governo Regional em todas as medidas que visem a recuperação económica da Região.
Através dos deputados da Comissão Permanente de Economia, Finanças e Turismo da Assembleia Legislativa Regional, o PS-Madeira votou favoravelmente o parecer ao projeto de resolução apresentado pelo CDS na Assembleia da República, relativamente à alteração de dois pontos da Lei das Finanças das Regiões Autónomas. Uma posição assumida que revela este espírito de cooperação e de convergência de esforços com as diferentes forças políticas com vista a proporcionar as melhores condições à população.
A proposta apresenta duas medidas que os socialistas consideram importantes, nomeadamente a moratória de capital e juros relativos ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) e ao reforço de transferências do Orçamento do Estado em função dos acréscimos de custos decorrentes do combate à crise causada pela Covid-19.
Os parlamentares socialistas defendem que este “não é momento de decisões casuísticas tomadas por um único partido”, exigindo, pelo contrário, “união e convergência de ideias e esforços”, manifestando disponibilidade para trabalhar em conjunto com as restantes forças políticas “em propostas comuns que visem mitigar as dificuldades” decorrentes da crise causada pela Covid-19.