Conferência da JS discutiu futuro de Portugal e da Europa

O líder dos jovens socialistas salientou a escolha dos temas da coesão social e territorial, igualdade, emancipação, democracia e Europa, envolvendo a participação de mais de uma dezena de convidados, entre personalidades da vida académica e política, que motivaram uma discussão aberta e franca, contribuindo para a construção de um país com mais justiça social, mais solidariedade e mais fraternidade.

Portugal reencontrou trajetória da justiça social

Já na intervenção que proferiu na sessão de encerramento da iniciativa, João Torres destacou que o país tem vindo a reencontrar-se com a trajetória da justiça social, com o início da reposição de direitos sociais e de rendimentos dos portugueses pela governação socialista, mudando o paradigma imposto pelo anterior Governo da coligação de direita.

“Nos últimos anos, a ideologia de sonegação de direitos sociais, acorada no desemprego, na precariedade e na emigração, encontrou, no PSD e no CDS, governantes resignados e recetivos ao seu brutal agravamento”, assinalou, defendendo que o PSD representa hoje uma “visão retrógrada do país”, incapaz de apresentar às novas gerações o que propõe.

João Torres lamentou ainda a repetida “falta de comparência da oposição de direita aos debates que interessam ao país”.

Para o líder dos jovens socialistas, o melhor elogio que pode ser feito ao atual primeiro-ministro, António Costa, é “não ter alterado uma única convicção sobre os problemas que hoje as novas gerações enfrentam”, afirmando uma “vontade de transformar o país, proporcionando melhores condições de vida às novas gerações.

João Torres sublinhou ainda que a Juventude Socialista manterá um papel ativo e participativo na discussão e elaboração do próximo Orçamento do Estado, com ênfase em áreas como a educação, a habitação, o emprego e a mobilidade. “Contem com uma JS presente, ativa e com propostas, em prol dos jovens portugueses”, afirmou.