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Concentrar energias no Estado Social, na solidariedade e na educação

Concentrar energias no Estado Social, na solidariedade e na educação

Vieira da Silva - Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Reduzir de forma consistente e duradoura a pobreza em Portugal passa por um reforço do Estado Social, a solidariedade entre gerações e o investimento na educação, defendeu o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Ao falar na Fundação INATEL, Vieira da Silva sublinhou que as desigualdades geram pobreza e que esta tem de ser vista numa perspetiva económica (pobreza dos países), educativa (diferentes acessos à educação) e regional (assimetrias regionais).

Num debate sobre a pobreza e os objetivos da ONU para 2030 de a reduzir para metade, que teve como principais oradores Carlos Farinha Rodrigues, do Observatório das Desigualdades do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, e Edmundo Martinho, em representação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o governante recordou as crises dos últimos anos, advogando a necessidade de “concentrar energias” nos três eixos.

O primeiro, o fortalecimento do Estado social, porque é errada a ideia de que o combate à pobreza seja apenas tarefa da sociedade civil, apontou.

Manifestando-se favorável a parcerias, Vieira da Silva ressalvou, porém, que “as políticas de combate à pobreza são função do Estado”.

Depois, continuou, “é preciso recuperar o valor da solidariedade entre gerações”, que sofreu um “ataque profundo”, com medidas antissociais como a redução do complemento solidário para idosos para valores abaixo do limiar da pobreza.

E em terceiro lugar, o ministro insistiu na necessidade de investir na educação e formação, área em que a sociedade viveu também “um recuo nos últimos anos” e que foi atingida pelas crises.

No final do debate, questionado pelos jornalistas sobre o processo de resolução da precariedade no Estado, Vieira da Silva assegurou que estão a ser avaliadas as situações a nível dos ministérios e que até ao fim do ano está previsto o encaminhamento de “todas as situações que necessitam de correção”.

In Acção Socialista Digital

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