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Comportamento económico nos primeiros meses do ano foi “digno de um país que está a …

Comportamento económico nos primeiros meses do ano foi “digno de um país que está a …

Durante o debate quinzenal, realizado hoje na Assembleia da República, José Sócrates anunciou que os indicadores provisórios da receita entre Janeiro e Maio indicam uma subida de 4,7 por cento, considerando que essa execução dá “conforto e segurança” para garantir os objectivos orçamentais para este ano.

“A verdade é que nós já temos os indicadores provisórios da receita entre Janeiro e Maio e esses indicadores são muito positivos. A receita entre Janeiro e Maio sobe 4,7 por cento, o que quer dizer 3,5 acima daquilo que está orçamentado”, afirmou o chefe do executivo, José Sócrates, durante o debate quinzenal na Assembleia da República.

Ou seja, sublinhou, a execução orçamental nos primeiros cinco meses do ano “prova que as coisas e a orientação orçamental vai no sentido correcto”.

“Entre Janeiro e Maio nós já temos uma execução e a verdade é que essa execução nos dá conforto e segurança para podermos garantir os objectivos orçamentais para este ano e recordo que o objectivo orçamental para este ano é de 7,3”, acrescentou.

Desta forma, notou, a realidade prova que, ao contrário das acusações que foram feitas Governo, as previsões não foram “excessivamente optimistas.

“A realidade veio a mostrar que não fomos nada optimistas, pelo contrário, fomos muito prudentes”, frisou, considerando que o comportamento económico de Portugal nos primeiros cinco meses do ano foi “digno de um país que está a recuperar a sua economia”.

José Sócrates, revelou ainda que em Maio registou-se “uma subida do IVA líquido de cerca de 30 por cento”, o que “diz muito da actividade económica”.

Além disso, continuou, entre Janeiro e Maio deste ano a subida das receitas do IVA líquidas são de 18,8 por cento, o que oferece “uma segurança e uma margem orçamental muito positiva”.

José Sócrates falou também, da União Europeia reiterando a ideia que a crise económica e financeira que teve início em 2008 trouxe “lições muito importante”, nomeadamente o ensinamento de que os estados membros devem manter-se unidos. “Responderemos melhor em conjunto do que isolados”, defendeu, preconizando “uma maior integração das políticas económicas”.

Pois, lembrou, “como se viu nos primeiros três meses deste ano a manifestação de indecisões egoístas e não considerando o interesse europeu levaram ao agravamento da situação”.