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Comissão Política do PS apoia PEC

Comissão Política do PS apoia PEC

A Comissão Política do PS manifestou o seu apoio à proposta de Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) do Governo, considerando que as medidas representam uma “equitativa” distribuição dos sacrifícios entre os portugueses.

“Ouvi praticamente todas as intervenções e todos os intervenientes manifestaram a sua adesão à proposta de PEC do Governo. Há uma consenso alargadíssimo em torno deste documento, um consenso que, estou convencido, transcende as fronteiras do PS”, declarou o líder parlamentar do PS, Francisco Assis, no final da Comissão Política.

Segundo o líder parlamentar do PS, com o PEC “o Governo procura distribuir equitativamente os sacrifícios que vão ser pedidos ao conjunto da sociedade portuguesa”.

Francisco Assis reiterou a ideia de José Sócrates de que a proposta de PEC “não procederá a um aumento de impostos, com excepção da criação de uma taxa de IRS de 45 por cento para rendimentos anuais superiores a 150 mil euros”.

“É verdade que há alterações ao nível das deduções fiscais, mas também nessas alterações há uma preocupação de poupar mais os que menos recursos têm. Este PEC atinge os objetivos de continuar a concorrer para o crescimento da economia e reduz drasticamente o valor do défice orçamental”, sustentou Francisco Assis.

Interrogado sobre a perspetiva da classe média ser penalizada com a redução das deduções fiscais, Assis alegou que, “quando se tem de baixar o défice de 9,3 para 3 por cento num prazo de quatro anos, é evidente que têm de ser pedidos sacrifícios a todos”.

“Do nosso ponto de vista, esses sacrifícios distribuem-se de forma equitativa – e isto é uma marca da proposta do Governo de PEC”, insistiu o líder parlamentar do PS.