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Comissão Nacional reforça "Responsabilidade e Alternativa" como marcas do PS

Comissão Nacional reforça "Responsabilidade e Alternativa" como marcas do PS

António José Seguro salientou este sábado, na reunião da Comissão Nacional, que “responsabilidade e alternativa” são as marcas do Partido Socialista que vão orientar a construção do próximo programa de governo e lembrou que nem a Constituição nem a Democracia estão suspensas por Portugal estar sob assistência financeira.

Em Vila Nova de Gaia, o Secretário-geral afirmou que o PS tem de continuar a ser um partido responsável, de alternativa e não de protesto, que procure novas formas de fazer política para combater a desilusão e o desencanto que as pessoas sentem em relação à política. 

“Mesmo que isso signifique perder votos, não me desviarei desse caminho – o da ética na política, o de só prometer o que possa cumprir, o de governar focado nas pessoas e dizendo sempre a verdade”, disse António José Seguro.

Exemplo do sentido de responsabilidade foi o que o PS fez ao propor, no parlamento, a antecipação dos prazos de discussão do Orçamento do Estado para 2014, para permitir que entrasse em vigor sem quaisquer dúvidas quanto à sua constitucionalidade. 

Por outro lado, o PS não se calou perante a afronta que Comissão Europeia fez ao país. “Nem a Constituição nem a democracia estão suspensas por Portugal estar sob assistência financeira. Temos a nossa dignidade. Exigimos respeito”, disse, considerando que um Governo que não se dá ao respeito não merece a consideração dos portugueses. “O Governo deve governar de acordo com a Constituição e não contra a Constituição ou afrontando a Constituição”, vincou.

Sobre o Orçamento de Estado para o próximo ano, António José Seguro lembrou que há 28 meses que o governo aplica doses excessivas de austeridade, com os resultados que são conhecidos.  “Para quê tanta austeridade? Para que serviu? Não corrigiu o défice, a dívida pública aumentou, o desemprego está a níveis insuportáveis. E o que fez o primeiro-ministro? Apresentou um orçamento que insiste na mesma receita”, lamentou o Secretário-geral do PS, para quem o que está em causa “não é uma estratégia de consolidação orçamental, é um plano de empobrecimento dos portugueses”. 

O secretário-geral questionou ainda o paradeiro da reforma do Estado, sublinhando que o único plano que havia era o dos cortes.