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Com um Governo Regional do PS ninguém perderá aquilo a que tem direito

Com um Governo Regional do PS ninguém perderá aquilo a que tem direito

Vasco Cordeiro salientou, esta terça-feira, que “num futuro Governo Regional do PS que vier a emergir das eleições regionais, ninguém perderá o que quer que seja daquilo a que tem direito, nem pessoas, nem instituições”.

Vasco Cordeiro

O candidato do PS a presidente do Governo Regional falava na ilha das Flores, na apresentação de candidatos do PS às eleições Regionais do próximo dia 4 de fevereiro.

“Já existem para aí uns rumores de uma campanha de medo, a dizer que se o PS voltar ao Governo perde-se isso e perde-se aquilo. Não, ninguém, pessoas ou instituições, perderá o que quer que seja daquilo a que tem direito num futuro Governo do Partido Socialista”, garantiu.

Vasco Cordeiro referia-se aos rumores que os partidos da coligação PSD/CDS-PP/PPM têm disseminado, de que se o PS ganhar as próximas eleições Regionais, os açorianos perderiam direitos ao nível da remuneração complementar, dos apoios sociais como o complemento regional ao abono de família, nas pensões e reformas, no COMPAMID, mas também que os pequenos e médios empresários deixariam de ter os apoios a que têm direito, ou que os funcionários da Administração Pública Regional já não iriam beneficiar da redução do tempo para progressão na carreira ou do fim das quotas de avaliação.

Grandes desafios

Vasco Cordeiro reconheceu que a ilha das Flores “apresenta desafios grandes”, mas garantiu que “será possível concretizar um bom futuro se houver confiança e esperança para levar a ilha das Flores para a frente”.

O presidente do PS/Açores salientou que a demografia “é um dos desafios com que a ilha das Flores se confronta”, frisando que este desafio “não se vence apenas com palavras ou apoios que se esgotam no apoio à natalidade” e defendendo “uma aposta muito clara no reforço das políticas sociais que possam tornar apetecível a um jovem casal fixar residência e constituir família na ilha das Flores”.

Para Vasco Cordeiro, isso só acontecerá se estas famílias “souberem que as suas crianças têm acesso a escolas, creches e aos devidos cuidados de Saúde”, onde “muito há a fazer para combater o retrocesso dos últimos três anos, na ilha das Flores”.

Na Habitação, o presidente do PS/Açores realçou que o Governo da coligação se “limitou a dar seguimento às políticas que foram criadas pelos Governos Regionais do PS”, defendendo que é preciso “atualizá-las, complementando e alterando alguns aspetos”, uma vez que o “disparar das taxas de juro nos empréstimos à habitação já não atinge só os que estão numa situação mais fragilizada, mas também a classe média”.

Vasco Cordeiro sublinhou que é “preciso alargar as oportunidades de desenvolvimento económico da ilha das Flores”, trazendo valor a setores tradicionais como a Agricultura, as Pescas e o Turismo, mas também apostando na inovação, por exemplo, através do “projeto RAEGE, que pode criar emprego qualificado na ilha das Flores e que pode ajudar a fixar aqui população”.

O líder socialista regional salientou, ainda, que “é necessário intervir e agir nas acessibilidades, seja nos transportes marítimos, nos transportes aéreos ou nas acessibilidades digitais”.

Para o candidato a presidente do Governo Regional, a reconstrução do Porto das Lajes das Flores é “urgente”, porque “não é possível desenvolver e progredir na ilha das Flores, se essa porta de entrada não está em condições de servir a sua economia e a sua população”.

“Esta deve ser uma prioridade, devem ser mobilizados todos os esforços, em conjunto com o Governo da República, com base num entendimento e não em guerrilhas, que só prejudicam os florentinos e os açorianos”, reforçou.

Vasco Cordeiro referiu, ainda, o atraso da 2ª fase do Porto das Poças, processo no qual o Governo Regional deveria lançado o concurso logo no final da 1ª fase, não usando os fundos disponíveis e prejudicando, mais uma vez, os Florentinos.

Vasco Cordeiro entende que é necessário “recuperar a ideia de coesão, de que todas as ilhas da nossa Região devem convergir para um determinado nível de desenvolvimento, de progresso e de bem-estar” e defendeu que isso se faz “com investimento público, com aposta nas acessibilidades, nas políticas sociais e nas políticas de desenvolvimento económico”.

O presidente do PS/Açores apontou ainda que, com base em números oficiais do Governo Regional, “por cada mil euros que o Governo da coligação PSD/CDS/PPM disse que ia investir, em 2022, na Ilha das Flores, 800 euros não passaram do papel”.

Por outro lado, Vasco Cordeiro questionou que confiança são capazes de gerar os partidos que sustentam este Governo Regional da coligação, se “não são capazes de se entenderem entre si, em benefício dos Açores, e se não são capazes de levar os Açores para a frente”.

“Os Açores, durante os Governos do PS deixaram de ser a Região mais pobre e desigual do país, com este Governo da coligação voltaram a este triste pódio”, lamentou.

Vasco Cordeiro esclareceu que o PS “não está nestas eleições para um qualquer ajuste de contas com o passado”, mas sim “por causa dos Açores e dos açorianos”, apresentando-se como “um referencial de estabilidade, de confiança, de segurança”.

“Candidato-me a presidente do Governo Regional de forma transparente e clara. Aquilo que me disponibilizo a fazer, fruto daquilo que fiz como presidente do Governo, mas também daquilo que aprendi na oposição é fazer mais e melhor, ser capaz de corrigir falhas, dialogar e congregar todos. Apresento-me nestas eleições como sinónimo de verdade, de confiança e de segurança”, assegurou o candidato do PS às eleições regionais do próximo dia 4 de fevereiro.

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