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Com regiões administrativas o desenvolvimento pode ser maior

Com regiões administrativas o desenvolvimento pode ser maior

Não conheço verdadeiramente nenhum país que se tenha desenvolvido sem um forte investimento público”, afirmou hoje Francisco Assis criticando assim a “posição errada” dos que estão “sistematicamente contra o investimento público e arranjam sempre argumentos circunstanciais” para o “pôr em causa”, apontando o Alqueva e o TGV como “bons exemplos”.

O líder parlamentar do Partido Socialista aproveitou uma visita à Barragem do Pedrógão, no âmbito das Jornadas Parlamentares do PS, que decorrem até quarta-feira em Beja, para reafirmar que ao longo dos anos “foram muitos os que achavam que não valia a pena fazer e que retardaram” o investimento público no projecto Alqueva.”São sempre as mesmas reacções daqueles que acham que nós não devemos dotar-nos dos equipamentos que outros países já têm e com isso atrasam e condenam Portugal a uma situação periférica e atrasada no contexto europeu”, lamentou. Alqueva e o TGV são “bons exemplos de investimento público” e projectos “importantes e fundamentais para a qualificação do nosso território e para atracção de investimento” privado, defendeu Francisco Assis, mostrando-se “convencido” de que “dentro de 20 anos olharemos para o TGV como hoje olhamos para o projecto do Alqueva”.

O investimento público, “para além dos benefícios directos que provoca e que se traduz numa melhoria da qualidade de vida das pessoas, tem outro aspecto estratégico fundamental, que é o de ser factor de captação de investimento privado”, acrescentou Francisco Assis.

Segundo Francisco Assis, no “ponto de vista” do PS, “pode deve-se fazer o desenvolvimento sem a criação das regiões administrativas”, mas o partido tem a “convicção profunda” que “com regiões administrativas criadas o desenvolvimento pode ser maior” e “é possível chegar mais depressa e ir mais longe”.