António Costa destacou o investimento que o Estado realizou ao adquirir a coleção do artista catalão, classificada como de interesse nacional, investimento esse, como salientou, que é agora “devolvido aos cidadãos”.
A Coleção Miró, propriedade do Estado Português, cedida ao Município do Porto e depositada na Fundação de Serralves, é composta por 85 peças e engloba pintura, escultura, colagem, desenho e tapeçaria, abrangendo seis décadas de trabalho de Joan Miró, entre 1924 e 1981.
Algumas obras incluídas na coleção foram já mostradas nas exposições ‘Joan Miró: Materialidade e Metamorfose’, também em Serralves, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, e na Fondazione Bano, em Pádua, entre 2016 e 2018, e ‘Joan Miró e a linguagem dos signos’, no Palazzo delle Arti, em Nápoles, em 2019, representando agora a inauguração da presente mostra o culminar do processo iniciado há seis anos, quando o Governo assumiu como prioridade a manutenção em Portugal desta coleção única.