“Este é um momento determinante para a afirmação da Europa social na resposta ao momento em que vivemos”, disse a governante, referindo a importância de a UE definir o seu plano de ação, que é “crucial” e que deverá atuar como um “farol” ou uma “bússola” na ação dos países.
Para Ana Mendes Godinho, que falava na conferência interparlamentar organizada pela Assembleia da República sobre os desafios e os impactos da pandemia de Covid-19 a nível europeu, a dimensão social deve assim ser “a base” da recuperação da crise, sendo este o “momento” para a Europa e todos os parceiros se juntarem para criar respostas sociais, com instrumentos “ágeis” para a proteção dos mais vulneráveis e no combate às desigualdades.
Na mesma linha, o Comissário Europeu para o Emprego e os Direitos Sociais, Nicolas Schmit, intervindo também na conferência, salientou a importância da cimeira de maio passar uma mensagem forte, de que é necessária “mais convergência social na agenda da Europa”.
A agenda social é uma das grandes prioridades da presidência portuguesa do Conselho da UE, que espera conseguir a aprovação deste plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais na cimeira social do Porto, marcada para 7 e 8 de maio.