“Esta cimeira vai ser muito importante porque vai ser seguramente o reencontro entre a Europa e o seu velho aliado, Estados Unidos da América, e uma reafirmação clara do empenho de todos”, afirmou o líder do Governo português, à entrada para a cimeira de líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Sublinhando que o “reforço da dimensão transatlântica é absolutamente essencial”, António Costa avançou que é “particularmente importante para Portugal”, devido à sua posição geográfica que, através dos Açores, coloca o país na “fronteira do extremo ocidental europeu com os Estados Unidos da América”.
O chefe do Governo português destacou, também, que o “estreitamento das relações entre a União Europeia (UE) e a NATO” era uma das prioridades que tinha sido definida pela presidência portuguesa do Conselho da UE, nomeadamente no que se refere ao desenvolvimento de parcerias em domínios além do militar.
“E é por isso com muita satisfação que ainda há duas semanas inaugurámos em Lisboa a Academia de Comunicações e Informação da NATO, que tem um papel central numa das novas dimensões da defesa, que é a luta pela cibersegurança e o combate às ciberameaças”, frisou o primeiro-ministro, que se fez acompanhar pelo ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
Os chefes de Estado e de Governo da NATO reúnem-se hoje em Bruxelas para “reforçar o laço transatlântico”, abordar os desafios criados por China e Rússia, e projetar o futuro estratégico da Aliança.