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Ciclo de confiança está a dar frutos em Portugal

Ciclo de confiança está a dar frutos em Portugal

Depois de “passar tão mal”, Portugal precisa de ter “muitas boas notícias, como a saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo, proposta pela Comissão Europeia” recentemente. Foi esta a mensagem deixada pelo Secretário-geral do PS, em Mangualde.

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POR UMA EUROPA MAIS JUSTA E MENOS DESIGUAL

Durante a apresentação da recandidatura de João Azevedo nas próximas eleições autárquicas, António Costa frisou que “tem havido muito boas notícias para o país” e que “há até quem ache que há um excesso de boas notícias”.

“Infelizmente o país passou tão mal que ainda precisa de muitas boas notícias para finalmente se reencontrar tranquilo e totalmente confiante com as contas acertadas com o seu passado e confiante no futuro”, declarou, vincando porém que “as boas notícias não caem do céu”, pois elas “constroem-se com trabalho”.

O líder socialista considerou que “se a Comissão Europeia propôs que Portugal saia do Procedimento por Défice Excessivo, isso não é obra do acaso, mas das portuguesas e dos portugueses que enfrentaram e venceram com grande coragem a crise que enfrentámos”.

O primeiro-ministro sublinhou a importância de o país ter compreendido que era necessário ter uma estratégia que apostasse no crescimento, na confiança, na capacidade dos investidores e na confiança destes para investirem, na criação de emprego.

Desta forma, acrescentou, foi possível “hoje o país estar a crescer mais do que cresce a média da União Europeia, estar a criar 150 mil postos de trabalho, as empresas estarem a exportar mais 17% do que estavam o ano passado, estarem a investir mais 11% do que estavam o ano passado”, porque, lembrou “é assim que estamos a sair do Procedimento por Défice Excessivo”.

O secretário-geral do PS destacou também o facto de este Governo ter “devolvido tranquilidade ao dia a dia das pessoas”.

Mais investimento e finanças públicas controladas

Já em Leiria, por ocasião da apresentação da candidatura de Raul Castro à Câmara local, António Costa sublinhou que a economia portuguesa tem crescido com a ajuda do investimento das empresas.

Precisou pois que o investimento privado tem permitido “aumentar a produção, aumentar as exportações e, sobretudo, aumentar algo que é essencial para vivermos melhor na nossa sociedade que é mais e melhor emprego”.

Mas ressalvou que Portugal não teria bons resultados económicos “se as finanças públicas não estivessem controladas”.

E acrescentou que é o “ciclo de confiança” que está a permitir ter resultados e defendeu que ”a forma sustentável de termos boas finanças públicas” é “ter uma economia forte”, o que significa ter “uma economia onde os consumidores, os empresários e o conjunto dos agentes económicos têm confiança para consumir, para investir e para pouparem”.

De seguida, António Costa fez questão de frisar que “Leiria não é uma região qualquer para o país”, já que é, enfatizou, “um dos seus principais motores económicos”.

Por isso, ter a região “a crescer em pleno, a apostar e a mobilizar a energia empreendedora que existe aqui como raras vezes encontramos em outras zonas do país, é essencial para que a nossa economia possa continuar a crescer com sucesso”.

A finalizar, rematou: “Se queremos continuar a crescer temos de ter Leiria a crescer e para isso precisamos de autarcas de excelência à frente de Leiria e de toda esta região, como é o Raul Castro”.