Centeno garante que acordo com Bruxelas é boa notícia para Portugal
“O Governo está a criar todas as condições, passo a passo, para que essa contingência [impacto no défice] não se venha a verificar”, garantiu Centeno, em conferência de Imprensa.
Na ocasião, assinalou que “nesta operação não há ajuda de Estado e esta é uma condição necessária para que não haja reflexo no défice”, acrescentando que “o objetivo é que esse resultado final venha a ser atingido”.
Recorde-se que em julho passado, quando a Comissão Europeia decidiu aplicar sanção zero a Portugal pelo incumprimento da meta do défice em 2015 (que foi de 4,4%, acima do limite de 3% definido pelas regras europeias), Bruxelas traçou uma nova meta para o défice deste ano, de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
No entanto, o Executivo comunitário disse que esta meta “não inclui o impacto do efeito direto de um potencial apoio à banca”.
Contudo, o ministro das finanças português admitiu que a injeção de capital público na CGD forçada pelas opções da desgovernação da direita vai levar ao redesenho do perfil e do nível da dívida pública.