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Cem dias marcados pela mudança e compromissos honrados

Cem dias marcados pela mudança e compromissos honrados

CGD Caixa Geral de Depósitos

“Os primeiros 100 dias do Governo socialista liderado por António Costa completam-se amanhã, sábado, e ficam marcados por muitas mudanças políticas e compromissos honrados. Para trás vão ficando os agoiros de efemeridade e as ameaças da direita ressentida, pela frente muitos e vitais desafios para enfrentar e superar.

Com a chegada do centésimo dia de governação, o Executivo do PS soma razões para confiar na viragem para o crescimento: baixou impostos, devolveu salários aos funcionários públicos, recuperou a TAP para o Estado e aprovou os planos orçamentais para 2016 no Parlamento Nacional e em Bruxelas.

O trabalho até agora realizado e a disponibilidade para o diálogo com a base parlamentar de apoio à esquerda têm possibilitado uma governação sem entraves e têm permitido que a equipa de António Costa faça o caminho proposto aos portugueses.

Os mais reconhecidos politólogos reconhecem que o Governo socialista tem conseguido avanços em dimensões-chave como o Orçamento de Estado e o Banif.

O aspeto positivo mais assinalado tem sido o compromisso histórico, inédito, da viabilização de um orçamento restritivo pelos partidos à esquerda do PS, Partido Comunista e Bloco de Esquerda.

Mas, na legislatura que tem pela frente, o Executivo de António Costa enfrenta grandes e complexos desafios em defesa dos interesses de Portugal e dos portugueses, desde logo o principal, que é o da resolução do problema do sistema financeiro, num contexto em que não é viável nem suficiente um agravamento da já pesadíssima carga fiscal ou mais cortes nas despesas.

Pelo caminho está a execução de uma importante agenda reformista de médio e longo prazo, que entretanto já começou com uma série de compromissos honrados.

Também a modernização de vários sectores e do Estado e Administração Pública, além do exercício orçamental para 2017 e o Programa de Estabilidade, quando já há impossibilidade clara para replicar a chamada “criatividade fiscal”.