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Castro Mendes é o novo ministro da Cultura

Castro Mendes é o novo ministro da Cultura

O embaixador Luís Filipe Castro Mendes é o novo ministro da Cultura do XXI Governo Constitucional, sucedendo a João Soares. O nome proposto pelo primeiro-ministro, António Costa, já foi aceite pelo Presidente da República, e tomará posse a 14 de abril.
Castro Mendes é o novo ministro da Cultura

Nascido a 21 de novembro de 1950, em Idanha-a-Nova, Castro Mendes é embaixador de carreira, exercendo a função de representante de Portugal junto do Conselho da Europa.

Licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e com obra publicada na área da poesia e da ficção, desempenhou diversos cargos na carreira diplomática e na vida pública e política.

Foi adjunto dos gabinetes do ministro sem pasta (1974-1975) e do ministro dos Negócios Estrangeiros (1975), consultor da Casa Civil do Presidente da República (1983-1986) e chefe de gabinete do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (1995-1998).

Ocupou postos diplomáticos em Luanda, Madrid, Paris, Rio de Janeiro, Budapeste e Nova Deli, tendo sido ainda representante permanente de Portugal junto da UNESCO (2011-2012) e, desde 2012, junto do Conselho da Europa.

Miguel Honrado escolhido para secretário de Estado

O novo secretário de Estado da Cultura será Miguel Honrado, atual presidente do conselho de administração do Teatro Nacional D. Maria II, que tomará posse ao mesmo tempo que o ministro Luís Filipe Castro Mendes.

Miguel Honrado é licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e tem uma pós-graduação em Curadoria e Organização de Exposições pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa/Fundação Calouste Gulbenkian.

No seu vasto trabalho na área da produção e gestão cultural, destaca-se a intervenção no Festival Europália e nas programações culturais da Exposição Universal de Sevilha de 1992, da Exposição Mundial de Lisboa de 1998 e de Lisboa Capital Europeia da Cultura de 1994.

Integrou e depois coordenou a equipa do Departamento de Dança do Instituto Português das Artes do Espetáculo, foi diretor artístico do Teatro Viriato, em Viseu, e presidiu à empresa de gestão dos equipamentos culturais de Lisboa.

Foi professor convidado da Universidade Lusófona, responsável pelo seminário de Políticas Culturais, integrado no Mestrado em Gestão Cultural, e professor assistente da Escola Superior de Teatro e Cinema.

Presidiu ainda à Associação Sul Europeia para a Criação Contemporânea (IRIS) e integrou o conselho consultivo do Programa Gulbenkian Educação para a Cultura e Ciência.