Casos em Lisboa e Vale do Tejo estão estabilizados e decorrem do número massivo de testes
“No que respeita à região de Lisboa e Vale do Tejo, caso se compare a evolução do número de testes realizados com a percentagem de casos positivos desde o início de março até agora, verifica-se que se está sensivelmente numa linha estável. Não há um crescimento da pandemia em Lisboa e Vale do Tejo. Há mais casos conhecidos porque há mais testes realizados”, sustentou António Costa, à margem da cerimónia de tomada de posse dos novos membros do Governo.
“Verifica-se antes que temos um melhor conhecimento da situação e que temos uma realidade que é essencialmente estável. Temos um maior número de testes porque, há três semanas, o Governo decidiu reorientar a sua estratégia na região de Lisboa e Vale do Tejo, em virtude da existência de alguns focos, para se proceder a testagens massivas em alguns setores de atividade, sobretudo trabalhadores da construção civil e em empresas de trabalho temporário”, completou.
Como explicou o líder do Executivo, “esse trabalho focado em alguns concelhos, e até em algumas freguesias ou bairros, permitiu isolar mais precocemente pessoas que pudessem estar infetadas”, acrescentando ainda que, a nível europeu, Portugal “é o quarto país que maior número de testes realizou por milhão de habitantes”.
“Nessa comparação, verifica-se que Portugal tem das mais baixas taxas de positivos da Europa Ocidental em função do número de testes realizados”, considerou.