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Caso Spinumviva: Secretário-Geral do PS lamenta meses de instabilidade e defende foco nas prioridades dos portugueses

Caso Spinumviva: Secretário-Geral do PS lamenta meses de instabilidade e defende foco nas prioridades dos portugueses

José Luís Carneiro considerou que o arquivamento da averiguação preventiva ao caso Spinumviva vem confirmar que o país atravessou uma crise política desnecessária, com custos elevados para Portugal, sublinhando que a situação poderia ter sido esclarecida atempadamente pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.

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Falando esta quinta-feira aos jornalistas, à entrada da reunião dos líderes do Partido Socialista Europeu (PES), que antecede o Conselho Europeu, em Bruxelas, o Secretário-Geral do Partido Socialista reiterou a tradição do PS de respeito absoluto pelas decisões da justiça, sem deixar de formular uma crítica política ao processo que conduziu a meses de instabilidade no país.

Na leitura do líder socialista, Portugal foi arrastado para um ciclo de crise e eleições quando existiam condições para um esclarecimento político claro, evitando o desperdício de tempo e de recursos públicos.

A este propósito, José Luís Carneiro salientou que, enquanto o país se via mergulhado num clima prolongado de incerteza política e eleitoral, ficaram por responder de forma adequada preocupações centrais dos cidadãos, como a habitação, a saúde e a valorização dos salários.

Questionado sobre a necessidade de eleições legislativas antecipadas, o Secretário-Geral afirmou que esse desfecho não era inevitável, lembrando que a crise resultou da decisão do primeiro-ministro de submeter ao Parlamento uma questão de confiança política, cabendo depois à Assembleia da República avaliar se essa confiança existia.

“O Parlamento exerceu o seu papel soberano e fez o seu juízo”, assinalou, acrescentando que a decisão tomada naquela ocasião refletiu a avaliação política dos deputados sobre a situação concreta vivida pelo país.

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