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Casas, Rendimentos e Direitos: Marta Temido propõe “nova agenda europeia do progresso”

Casas, Rendimentos e Direitos: Marta Temido propõe “nova agenda europeia do progresso”

A cabeça de lista do PS às Europeias de 9 de junho, Marta Temido, lançou no Porto a proposta para uma “nova agenda europeia do progresso” assente em três pilares: Casas, Rendimentos e Direitos.

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No comício que encheu a Alfândega do Porto, tendo ao seu lado o Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, e o candidato dos Socialistas Europeus à liderança da Comissão Europeia, Nicolas Schmit, entre muitas outras personalidades, Marta Temido começou por recordar a “relação umbilical” entre a Cidade Invicta e uma Europa progressista, “pela qual o PS se bate e defende”, desde o princípio do processo de adesão de Portugal à então CEE, até à Declaração da Cimeira Social do Porto, em 2021.

“Para nós, os direitos sociais não são apenas ideias abstratas, são direitos concretos que têm impacto na vida das pessoas. É de pessoas concretas e vidas concretas que estamos a falar”, afirmou, muito aplaudida.

Saudando a presença de Nicolas Schmit, a cabeça de lista socialista realçou o papel “absolutamente essencial” do atual comissário europeu na construção de “um projeto europeu orientado para os direitos sociais”, apontando à ambição do que ainda “queremos fazer mais” para consolidar este caminho.

Por isso, defendeu, “queremos lançar aqui uma nova agenda europeia de progresso”.

Uma agenda, declarou Marta Temido, “assente em três pilares” que fazem “toda a diferença na vida de todas e todos”: Casas, Rendimentos e Direitos.

“Casas para vivermos, porque nós, no Partido Socialista há muito que vínhamos compreendendo que o problema da habitação não é um tema estritamente português”, mas sim “de todos os europeus”, disse. “Por isso, nós acreditamos mesmo na necessidade de reforçar o parque público de habitação” e defender “um plano europeu para a habitação acessível”, vincou a candidata socialista.

Esta nova agenda europeia, prosseguiu Marta Temido, também se faz com rendimentos, que significam “melhor trabalho e melhores salários”, lembrando que este é o caminho de progresso que foi prosseguido e alcançado, em Portugal, nos últimos oito anos de Governo do Partido Socialista.

Por fim, referindo-se ao terceiro eixo, esta agenda de progresso faz-se também com “a reafirmação dos direitos que nos trouxeram até aqui e de que não estamos dispostos a abdicar”.

“Direitos fundamentais, designadamente, como o direito à IVG, os direitos sexuais e reprodutivos, direitos que não queremos ver recuar”, afirmou, recebendo um prolongado aplauso.

“Não estamos disponíveis para uma agenda homofóbica, uma agenda misógina, uma agenda xenófoba. Connosco não há uns que avançam e outros que recuam. Queremos que todas as famílias e que todos e todas tenham direito de se organizarem como querem, e de receberem os mesmos apoios e de se sentirem integrados em sociedade. Se queremos afirmar esta Europa de progresso, a escolha só pode ser uma, a do voto no PS” no dia 9 de junho, conclui a cabeça de lista socialista ao Parlamento Europeu.

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