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Casa Comum da Humanidade é projeto científico de longo alcance

Casa Comum da Humanidade é projeto científico de longo alcance

Projeto internacional para congregar cientistas de várias áreas, a Casa Comum da Humanidade, será a iniciativa com “maior alcance” do Ministério do Ambiente neste mandato, referiu o titular da pasta João Matos Fernandes, durante a assinatura do protocolo para a sua criação, que teve lugar no Porto.

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“Este é um projeto de longo alcance”, informou na ocasião o ministro do Ambiente, acrescentando que é importante modelar “aquele que é o comportamento ambiental de cada um de nós, mas à escala do planeta”.

Segundo o Matos Fernandes, a escolha da Invicta para a sede desta organização deve-se ao envolvimento da universidade, da câmara e de juristas portuenses, sendo estes os “protagonistas” no projeto, no sentido de dar uma “determinada ordem jurídica” ao mesmo.

A Casa Comum da Humanidade (CCH) tem como objetivo ser um centro ligado às diversas ciências, para que pensadores e investigadores possam ter um “local de referência e reflexão sobre a procura de modelos de organização e uso do sistema terrestre”.

Com a assinatura deste protocolo, que ocorreu na Câmara do Porto, fica assegurado que a sede da CCH, ainda em fase de instalação, vai ficar localizada no Porto.

A CCH pretende, a médio prazo, apresentar uma candidatura ao reconhecimento do estado favorável do Sistema Terrestre junto da UNESCO, para que este seja reconhecido como bem jurídico global, que existe dentro e fora das soberanias.

Para além do Ministério do Ambiente, da Câmara e da Universidade do Porto, o projeto conta com investigadores e parceiros internacionais, parceria deverá ser alargada a outras instituições, empresas e cidadãos, de forma a ampliar a base de apoio da referida candidatura.