Carlos Zorrinho sublinha contributo da Comissão de Inquérito para melhorar a competitividade e a qualidade do sector automóvel europeu
Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito ao chamado Dieselgate “valeram a pena pelo que revelaram e pelas mudanças que induzir no futuro”, salientou Carlos Zorrinho, que não deixou de referir também a “evidente a falta de vontade política da Comissão Europeia em investigar os factos, após a evidência dos primeiros indícios” e a “letargia” dos Estados-Membros na “avaliação de um sistema de verificações das emissões inadequado”.
Ao intervir na sessão plenária de Estrasburgo no ponto da ordem de trabalhos relativo às conclusões da Comissão de Inquérito às Emissões do Sector Automóvel (EMIS), de que foi membro, o deputado defendeu “um novo sistema de homologação e novos limites para emissões em veículos são uma absoluta prioridade, agora assumidas pela Comissão Europeia e pelos Estados-Membros.”
“A aposta na mobilidade elétrica é essencial”, afirmou Carlos Zorrinho, acreditando que no futuro “vamos ter sector automóvel europeu mais competitivo, confiável, e amigo do ambiente”, tendo para isso “contribuído a EMIS”.
O Parlamento Europeu criou, em 17 de dezembro de 2015, uma comissão de inquérito com vista a analisar as alegações de infração ao Direito da União e de má administração na respetiva aplicação, no que se refere à medição das emissões no setor automóvel, e para investigar a alegação de que a Comissão Europeia não introduziu a tempo ensaios que refletissem condições reais de condução e não adotou medidas para fazer face à utilização de dispositivos manipuladores.
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