“Cabo Verde e Portugal são países irmãos, conviveram ao longo dos séculos, ainda que de outra forma, mas hoje também partilham o seu desejo de construir sociedades prósperas mais justas e baseadas na Democracia, democracia esta que tem tido em Cabo Verde um exercício que marca o prestígio que hoje Cabo Verde tem no plano externo”, disse o presidente do PS, na cidade da Praia, em Cabo Verde.
Carlos César esteve em Cabo Verde, entre os dias 8 e 10 de abril, onde marcou também presença, em representação do Partido Socialista, no congresso do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
Falando à saída de um encontro com chefe de Estado cabo-verdiano, José Maria Neves, no primeiro dia da visita, o dirigente socialista referiu que “do ponto de vista do Partido Socialista, o estímulo é de que o Governo português reforce e aprofunde essa cooperação”.
“Do ponto de vista das relações bilaterais essa disponibilidade é elevada. Penso que Portugal já tomou algumas decisões no âmbito da dívida pública cabo-verdiana, designadamente moratórias, e penso que esta relação privilegiada nos permite aprofundar e ir além daquilo que já fomos até agora”, defendeu Carlos César.
“Temos quase 40 mil cabo-verdianos em Portugal, muitos portugueses aqui em Cabo Verde e, portanto, tudo isso se conjuga, para além da nossa história passada comum, para que a relação entre Cabo Verde e Portugal seja sempre uma relação privilegiada”, salientou.
O presidente do PS sublinhou que a comunidade internacional reconhece “que Cabo Verde é um país com uma vida democrática sã e com probabilidades elevadas de melhorar a sua condição económica e a sua condição social”.
Referindo ao encontro com o presidente José Maria Neves, Carlos César não escondeu a sua satisfação e recordou os tempos em que trabalharam juntos.
“Tive muita satisfação neste encontro na medida em que foi uma oportunidade de felicitar o Presidente da República pela sua recente eleição. É uma pessoa com quem também do ponto de vista pessoal já tenho uma longa relação, desde que como presidente do Governo Regional dos Açores trabalhei com ele quando era primeiro-ministro durante muitos anos, aprofundando esta relação entre Cabo Verde e Portugal”, lembrou Carlos César.