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Carlos César: “O PSD quer somar mais sacrifícios aos que o FMI diz que são suficientes”

Carlos César: “O PSD quer somar mais sacrifícios aos que o FMI diz que são suficientes”

O presidente do PS/Açores, Carlos César, acusou hoje o PSD de querer “mais sacrifícios” para os portugueses do que os definidos no acordo de ajuda externa, frisando que “PSD mais FMI é pior a emenda do que o soneto”.

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“O PSD quer somar mais sacrifícios aos que o FMI diz que são suficientes”, afirmou Carlos César, salientando que “para o PSD, o programa do FMI é o mínimo dos sacrifícios, enquanto o PS quer que seja o máximo” do que é pedido aos portugueses.
O líder do PS/Açores, que discursava num comício que encheu o pavilhão da Escola Básica Integrada dos Arrifes, em Ponta Delgada, defendeu que “FMI mais PSD é pior a emenda do que o soneto, enquanto FMI mais PS é mais justiça social”.
Para Carlos César, os portugueses têm “boas razões” para votar no PS, frisando que “a irresponsabilidade da oposição não pode ser premiada”.
“As sondagens dizem que mais de 60 por cento dos portugueses não pretende votar no PS, que mais de 60 por cento não votará no PSD, quase 90 por cento não querem o CDS/PP e mais de 90 por cento nunca votará PCP ou BE, por isso é muito importante a vitória do PS, que é a maior garantia de uma maioria parlamentar”, afirmou.
O presidente do PS/Açores frisou ainda, dirigindo-se aos eleitores açorianos, que “votar PS é defender os Açores”, reafirmando que José Sócrates é um primeiro-ministro que defende a região.
Relativamente à solidariedade nacional com os Açores, Carlos César deixou claro que a região “quer mais, mas não queremos mais do que o país nos pode dar”, afirmou, acrescentando que os açorianos “são cooperantes e não portugueses inoportunos”.
“Somos regrados e não gastadores, estamos do lado da disciplina orçamental. Podemos receber mil insultos por criarmos uma compensação remuneratória, mas não por aumentarmos os ordenados dos cargos políticos, como na Madeira”, frisou.
Carlos César assegurou, por isso, que dirá a qualquer líder político nacional que os Açores “são uma vantagem e não um custo e, muito menos, um prejuízo”.
“Merecemos o apoio que José Sócrates nos tem dado e não o ataque que Passos Coelho pretende fazer”, afirmou o presidente do PS/Açores.