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Carlos César frisa que SNS tem mais virtudes que defeitos e defende reforço de eficiência

Carlos César frisa que SNS tem mais virtudes que defeitos e defende reforço de eficiência

No programa ‘Almoços Grátis’ de hoje, na rádio TSF, o presidente do Partido Socialista recordou que o primeiro-ministro já definiu as prioridades para o Orçamento do Estado de 2020, que vai ser entregue no Parlamento no dia 16 de dezembro, como é o caso das áreas das forças de segurança e dos compromissos da defesa. “Em relação ao setor social está a ser ponderada a forma como possa haver aumentos extraordinários” do ponto de vista das pensões, “qual o critério de aumento dos funcionários públicos”, revelou.

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“O primeiro-ministro também já anunciou, e disse de forma clara, que tinha que haver um reforço de verbas para o Serviço Nacional de Saúde”, recordou Carlos César, que defendeu que “o que faz sentido é uma reforma em dimensões múltiplas de funcionamento do serviço público de saúde”.

O presidente do PS lembrou que “o sistema em si está já regulado e definido nas suas principais orientações pela lei de bases que foi aprovada, e a maior parte daquilo que há a fazer não depende de acordos interpartidários. São medidas que podem e devem ser tomadas no próprio âmbito do Governo”.

“E é por isso mesmo que eu tenho insistido com a necessidade de concentrar esforços em medidas que tornem o nosso serviço mais eficiente quer do ponto de vista financeiro, quer do ponto de vista da oferta de cuidados e da sua acessibilidade”, asseverou.

Carlos César chegou mesmo a frisar que “as insuficiências do Serviço Nacional de Saúde são bem menores que as suas vantagens”.

Quanto às notícias dos últimos dias que deram conta de conflitos entre membros do Governo e o ministro das Finanças por causa do Orçamento do Estado para o próximo ano, o presidente do Partido Socialista garantiu que “há alguma fabulação”.

E explicou: “É um enredo artificial e, sobretudo, sem consequências. Artificial porque nunca um Governo se geriu ou funcionou, nem sequer em tempos de abundância de recursos, sem uma tensão própria”; e sem consequências, “porque competirá ao primeiro-ministro, determinadas pelo ministro das Finanças as disponibilidades existentes, dizer onde e em que medida serão aplicadas as verbas ou concentrados os recursos disponíveis”.

Carlos César, que participa regularmente em reuniões de coordenação política em que o Governo está presente, garantiu que nunca encontrou “um contencioso que pudesse ser como tal diagnosticado”.

Oiça aqui o programa de hoje na íntegra, em que foram também discutidos os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) 2018, o estudo internacional trienal que avalia a literacia dos alunos de 15 anos nas áreas da leitura, matemática e ciências.