Capoulas Santos: “O PSD tem de apresentar propostas e não de se refugiar num tabu cobarde”

O dirigente socialista Capoulas Santos acusou hoje o líder do PSD de se refugiar num “cobarde tabú” ao não apresentar propostas alternativas ao pacote de austeridade do Governo nem revelar se vai viabilizar o Orçamento de Estado.

“Apelo ao líder do PSD, para que se procure comportar como um estadista que deveria ser, para que ponha fim ao cobarde tabu em que se refugiou, e para que perca o medo de se comprometer com soluções que ajudem o país”, realçou.
Capoulas Santos apelou ainda a Pedro Passos Coelho, para que “tenha por uma vez a coragem de dizer que o seu único objetivo é precipitar uma crise política”, depois de “condenar vivamente” a “imaturidade política, a “falta de coragem”, e o “calculismo eleitoral” do líder do maior partido da oposição.
Capoulas Santos disse ainda, que “o PSD tem todo o direito de pôr os seus interesses partidários à frente dos interesses do país, de criticar o Governo, essa é mesmo a sua obrigação, mas tem também obrigação de apresentar propostas e não de se refugiar num tabu cobarde, que só destrói a confiança”, salientou.
O eurodeputado socialista, que é também vice presidente da Comissão Política do PS e candidato à presidência da Federação Distrital de Évora do PS, considerou ainda que “o PSD tem obrigação de ser credível”.
“É intolerável que o líder do PSD autorize o seu ministro sombra das Finanças a sistematicamente destruir a confiança e a construir uma má imagem de Portugal”, acusou.
Para Capoulas Santos, as afirmações do “ministro sombra das Finanças” do PSD, Nogueira Leite, com as suas afirmações, está a “denegrir de forma primária as medidas tomadas pelo Governo e que as instituições internacionais aplaudem”.
O dirigente socialista criticou ainda as palavras do “porta voz” do PSD para as “Finanças”, em relação ao secretário geral da OCDE, recentemente “reeleito, por unanimidade”, pelos países que integram esta organização.
Capoulas Santos referiu que o PS está a discutir com os seus militantes a situação económica atual do país e as medidas que o Governou tomou recentemente.