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Campanha vazia e de falsidades da direita não passará

Campanha vazia e de falsidades da direita não passará

O cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu, Pedro Marques, garantiu na sexta-feira, num jantar com várias centenas de militantes e simpatizantes em Santa Maria da Feira, que os socialistas estão empenhados no combate a uma campanha de “falsidades” e “vazia de ideias” conduzida pelo PSD, reafirmando que o Partido Socialista pode orgulhar-se da defesa do país na Europa.
Campanha vazia e de falsidades da direita não passará

Na sua intervenção, Pedro Marques apontou baterias à campanha que tem sido protagonizada por Paulo Rangel, assinalando que se há algo em que o candidato do PSD se destaca é por ser reconhecido como “um dos piores” deputados no trabalho realizado no Parlamento Europeu.

“O que se conhece do seu trabalho no Parlamento Europeu é um relatório legislativo e um relatório não legislativo. Isso significa que dos mais de 751 deputados, Paulo Rangel está no brilhante lugar 597 em trabalho no PE”, evidenciou.

O cabeça de lista do PS acusou também Paulo Rangel de fazer uma campanha de “falsidades”, a propósito das negociações do próximo quadro de fundos comunitários, que desmontou lembrando que a primeira proposta da Comissão Europeia, que Portugal ainda quer melhorar, mostra já um aumento para o país superior à média da União Europeia.

“O acordo que fizemos com o PSD para não perder um euro a preços correntes está cumprido. Foi porque o António Costa lutou e porque eu lutei na primeira fase da negociação que conseguimos esta proposta. Essa conclusão de que o PS não está a dar conta do recado é falsa. Esta maneira de fazer campanha não passará”, sublinhou.

Pedro Marques desafiou ainda o PSD a explicar aos portugueses por que foi contra a medida de redução dos passes sociais, outra matéria que demonstra as contradições do principal partido da direita.

“Porque é que o PSD se opõe a uma medida que melhora a vida de milhares e milhares de portugueses? Têm de explicar ao país”, disse.

Escolha nas europeias é decisiva para o país

O jantar, que reuniu cerca de 400 militantes e simpatizantes socialistas, contou também com a presença do Secretário-geral, António Costa, que pediu “um grande voto de confiança” neste Governo, para prosseguir a política que começou há três anos, e “continuar, todos os dias, a melhorar a vida dos portugueses”.

“Quando disseram que não havia alternativa, nós provámos que havia alternativa, quando disseram que vinha aí o diabo, nós conseguimos afugentar o diabo” referiu o líder socialista, sublinhando que “é por isso que eles não nos perdoam”.

António Costa reforçou o apelo à mobilização e pediu o empenho de todos nas eleições europeias, sustentando que a escolha que será feita no dia 26 de maio “é tão decisiva como todas as outras”.