“Cada um dos próximos dias é decisivo”
“Eu sei bem que as sondagens, umas melhores e outras piores, todas nos dão a vitória, mas há uma coisa que ninguém pode esquecer. As eleições não se ganham nas sondagens e só se ganham contando os votos que entraram nas urnas”, afirmou António Costa, no comício que se realizou em Viana do Castelo.
O líder socialista deixou, de seguida, uma mensagem fundamental. “Quem quer ter de novo um Governo do PS, quem quer ter de novo um Governo com estabilidade durante os próximos quatro anos, cumprindo todos os compromissos assumidos e concluir cada uma das medidas, só tem uma coisa a fazer em 6 de outubro: Votar no PS para garantir mais quatro anos de estabilidade política”.
Com a antiga campeã europeia da maratona Manuela Machado sentada na primeira fila da assistência, o líder socialista comparou o trajeto político com a prova rainha de fundo no atletismo e defendeu que o trabalho do Governo que liderou nos últimos quatro anos vai ainda a meio da corrida. O caminho que ainda falta percorrer, segundo António Costa, completa-se entre o próximo dia 6 de outubro e o ano de 2023, com a renovação da confiança dos portugueses para a nova legislatura.
Perante uma Praça da República cheia, António Costa citou as palavras do cabeça de lista pelo distrito, Tiago Brandão Rodrigues, que interviera antes, a par dos autarcas de Caminha e Viana do Castelo, Miguel Alves e José Maria Costa, sublinhando a importância de uma forte mobilização na última semana de campanha.
“Nenhum dos próximos dias é um dia qualquer. Todos os próximos dias são os primeiros dias do resto da nossa vida. Cada um dos próximos dias é mesmo um dia decisivo – um dia decisivo para conquistar a vitória com força do PS”, declarou.
Na sua intervenção, António Costa recuperou ainda a imagem da corrida de fundo, para referir a “ultramaratona” que se coloca ao país e ao mundo: O desafio das alterações climáticas.
Neste ponto, elogiou os jovens que se mobilizam em defesa do ambiente, destacou a preservação do Parque Natural dos Gerês e a intervenção na orla costeira, lembrando, ainda, que Portugal foi o primeiro país a assumir o compromisso da neutralidade carbónica em 2050.