Bons resultados da economia reconhecem boas políticas e trabalho do país
António Costa comentava esta manhã, durante uma visita à BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, os dados oficiais hoje revelados pelo INE, confirmando que a economia portuguesa cresceu 2,7% em 2017, aproximando-se do valor que tinha em 2010, e revendo em baixa para os 8% a taxa de desemprego relativa a dezembro último.
“A sustentabilidade da descida do desemprego depende do crescimento da economia e, por isso, é absolutamente essencial que nós prossigamos as boas políticas que nos têm permitido ter estes bons resultados. Estes bons resultados não são obra do acaso”, referiu o líder do Executivo socialista.
Enaltecendo o contributo decisivo “do trabalho dos agentes económicos”, António Costa apontou que estes bons resultados para o país demonstram que as políticas do Executivo estão a fazer o seu caminho.
“Se estamos a ter bons resultados com as boas políticas que temos seguido, o que temos a fazer é muito simples: é não arrepiar caminho, é prosseguir o caminho que iniciámos, continuarmos a ter boas políticas para continuarmos a ter bons resultados”, concretizou.
São estas políticas, referiu, que “têm assegurado a estabilidade macroeconómica, que têm permitido ao país sair do procedimento por défice excessivo, ver melhorado o seu rating internacional e ver diminuído o juro da dívida”, mas que têm igualmente, como acentuou, permitido “melhorar o rendimento das famílias e as condições de investimento por parte dos empresários”.
“É esse esforço e essas políticas que nós temos que prosseguir”, vincou, lembrando que, a par de mais emprego, é também necessário ao país ir consolidando as condições para ter “empregos com mais qualidade, maior estabilidade e mais bem remunerados”.
Destacando a trajetória positiva das exportações ao longo das últimas duas décadas, António Costa sustentou que este é um fator essencial para continuar a ancorar o crescimento, mas que é necessário reforçar o investimento na inovação.
“Temos que continuar a apostar no crescimento com base nas exportações. Agora, para que isso aconteça é fundamental que esse investimento na inovação exista”, defendeu, salientando, nesse sentido, os “novos recordes de intenções de investimento” que vão sendo patentes nas candidaturas aos programas dos fundos comunitários.
“O fluxo de investimento ao longo deste ano vai continuar a aumentar”, observou.