Beja é exemplo do impacto positivo das políticas de coesão
“Beja é o distrito que beneficia de 90% do impacto do maior investimento de coesão em todo o Alentejo, que é a barragem do Alqueva”, fez questão de realçar António Costa, durante a conferência de imprensa que encerrou a Cimeira dos países ‘Amigos da Coesão’ da União Europeia, apontando, em particular, a expansão da área do regadio em curso no empreendimento.
O líder do Governo socialista referiu-se também à melhoria das acessibilidades rodoviárias e ferroviárias que servem Beja e o Baixo Alentejo, lembrando que o Programa Nacional de Infraestruturas (PNI), “que já foi votado na Assembleia da República” e “que está em apreciação no Conselho Superior de Obras Públicas, prevê a eletrificação do troço da linha ferroviária entre Casa Branca e Beja, assim como a A26, que liga a Autoestrada do Sul a Figueira dos Cavaleiros (Ferreira do Alentejo), “que está efetivamente concluída, já tem finalmente em obras a conclusão da praça das portagens, para que, rapidamente, possa entrar ao serviço”.
Já no arranque dos trabalhos da cimeira, António Costa tinha salientado que a reunião decorria, apropriadamente, “no coração de uma das mais desafiantes regiões da coesão em Portugal”, para sublinhar uma mensagem, na qual tem vindo a insistir, em torno dos desafios do projeto europeu.
“A coesão tem aqui nesta cimeira um valor especialmente simbólico. Contra a divisão temos de contrapor coesão”, disse.