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Basílio Horta: PS é o único partido que pode reunir todos os democratas à sua volta

Basílio Horta: PS é o único partido que pode reunir todos os democratas à sua volta

O presidente da Câmara de Sintra e fundador do CDS, Basílio Horta, considerou, este sábado, que o PSD está refém do Chega, defendendo o voto no PS nas legislativas, no “único partido que pode reunir todos os democratas à sua volta”.

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Basílio Horta

Basílio Horta, antigo ministro e autarca independente, esteve ao lado de Pedro Nuno Santos no comício de Viseu, elogiando o sentido “patriótico” do Secretário-Geral do PS, em contraponto com a falta de clareza do presidente do PSD, que não responde sobre o que fará para assegurar a governabilidade do país.

“E não responde porque está refém do Chega – e é bom que os portugueses saibam disso”, declarou, antes de recorrer a uma expressão de Luís Montenegro. “Diz que não é não, mas quando é a altura de esclarecer se fará o mesmo que o PS, já não o pode fazer”, estando refém de um partido “que não quer a unidade das forças democráticas, porque está nas bordas do regime, isto para não dizer que está fora dele”, apontou.

Para Basílio Horta, o voto seguro nestas legislativas é no PS, porque este “é ó único partido que pode reunir todos os democratas à sua volta, tal como aconteceu na Alameda em 1975”.

Na sua intervenção, em que evocou o exemplo de duas grandes figuras distintas do distrito, já desaparecidas, o socialista Jorge Coelho e o social-democrata Almeida Henriques, e defendeu a necessidade de prestigiar as instituições democráticas e a atividade política, Basílio Horta elogiou o trabalho de Pedro Nuno Santos enquanto ministro da Habitação, dizendo que, enquanto autarca, todas as semanas está a entregar casas em Sintra.

O autarca de Sintra criticou também os que, à direita, querem aprofundar um “sistema híbrido” no Serviço Nacional de Saúde, lembrando que “o SNS foi criado para ser público”.

Aqui, Basílio Horta lembrou a oposição movida pelo ex-bastonário da Ordem dos Médicos e atual cabeça-de-lista da AD no Porto, Miguel Guimarães, à criação da Faculdade de Medicina da Universidade Católica em Sintra. “Alegou que havia médicos a mais no país, quando há muitos anos se sabe que não há”, contrapôs.

“Os recursos do Estado são para investir no SNS”, declarou o fundador do CDS.

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