Banco de Portugal, troika e Governo falharam com o BES
O PS voltou hoje a exigir que “não sejam os contribuintes a pagar os erros dos bancos”, afirmando que a situação do Banco Espírito Santo (BES) revela “o falhanço das entidades de supervisão portuguesa, o falhanço das entidades da troika e o falhanço do Governo”.
Na audição da ministra das Finanças na Comissão Permanente na Assembleia da República, realizada a pedido do Partido Socialista, Alberto Martins defendeu que “os portugueses têm o direito de saber o que se passou com o BES, como se chegou a esta situação, o que falhou, como falhou e quem e quando falhou”.
“Como pode o Governo de Portugal, depois de três anos de programa de ajustamento, permitir que o desenlace do BES seja a utilização de dinheiros públicos”, questionou.
Alberto Martins deixou, ainda, outras perguntas à ministra das Finanças: “Porquê este montante? Porquê esta taxa de juro? Quais são as garantias do Estado? As ações do Novo Banco são dadas como garantia?”.