Balcões da Inclusão disponíveis a partir de hoje em todos os distritos do país
Todos os distritos do país têm, a partir de hoje, um Balcão da Inclusão, um serviço de atendimento especializado destinado sobretudo aos cidadãos com deficiência ou incapacidade, mas também aos seus familiares e ao público em geral que procura informação sobre esta temática.
Com a inauguração dos balcões de Portalegre e Castelo Branco, hoje presidida pela secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, completa-se assim a rede em todos os 18 distritos de Portugal Continental, dando cumprimento a um compromisso do Governo em alargar a todo o território este serviço público.
Os primeiros seis balcões-piloto foram inaugurados em abril, nos centros distritais da Segurança Social de Lisboa, Porto, Setúbal, Faro, Viseu e Vila Real, além de um outro que já funcionava no Instituto Nacional de Reabilitação (INR), em Lisboa, vindo a rede a ser alargada ao longo do ano.
Ana Sofia Antunes salienta que a criação do Balcão da Inclusão revelou-se uma “aposta acertada”, respondendo a uma necessidade que era sentida pelas pessoas com deficiência e pelas suas famílias, tendo sido registados quase seis mil atendimentos nos primeiros sete meses da sua existência.
A governante salientou a diversidade de temáticas que as pessoas podem tratar nestes serviços, frisando que os funcionários que estão no atendimento receberam formação específica.
“Seja sobre as diversas prestações disponíveis na área da deficiência, seja sobre respostas na área da ação social, tipo de instituições com acordos com a Segurança Social que estão mais próximos da sua área de residência e que podem dar respostas na área da reabilitação, atividades ocupacionais, respostas residenciais ou de acolhimento, além da questão das ajudas técnicas”, exemplificou.
A secretária de Estado revelou também que já a partir de janeiro do próximo ano esta resposta será alargada através de uma parceria com as autarquias, que vai permitir abrir Balcões da Inclusão em vários serviços municipais de atendimento ao público, levando este serviço mais perto ainda das pessoas.
“As pessoas não estão só nas grandes cidades ou nas capitais de distrito, mas isto para mim já é um grande passo”, defendeu.
Relativamente à possibilidade de estender os Balcões da Inclusão às Regiões Autónomas, Ana Sofia Antunes explicou que esta é uma matéria que depende da iniciativa das próprias, acrescentando já ter sido contactada no sentido da abertura de um balcão no Funchal, a partir de janeiro.