Avaliar danos para começar a reconstruir
António Costa visitou a Unidade de Queimados de Celas dos Hospitais Universitários de Coimbra, onde se encontram alguns dos feridos dos incêndios que no domingo fustigaram o norte e centro de Portugal continental.
Depois, o chefe do Executivo reuniu-se com os presidentes das câmaras de Oliveira do Hospital, Santa Comba Dão, Tábua, Mortágua, Arganil, Góis, Vila Nova de Poiares, Penacova e Lousã.
Nestes encontros, disse António Costa, “ficou definido um plano de trabalho para, nas próximas duas semanas, fazermos o levantamento integral dos danos que existem de forma a podermos começar a responder a reconstruir os territórios”.
Citando o autarca de Oliveira do Hospital, o primeiro-ministro defendeu que “agora há que arregaçar as mangas e tratar de reconstruir”, ao mesmo tempo que se dá resposta às necessidades imediatas como a reposição do abastecimento de água, comunicações e eletricidade.
Indicou também que vários membros do Governo visitarão o conjunto dos concelhos mais afetados no último domingo.
“Faremos um levantamento tão rigoroso quanto possível da situação existente no conjunto dos concelhos”, afiançou, frisando ser imperativo “concentrar naquilo que é essencial”.
“Trabalhar com os autarcas, com os operadores, com as populações na reconstrução dos territórios”, prosseguiu, avisando que “há muitas habitações destruídas porque o que aconteceu neste domingo não tem paralelo em dimensão de danos materiais na sua extensão com outros incêndios anteriores”.
Em declarações aos jornalistas, António Costa fez questão de sublinhar a necessidade de executar a reforma florestal, reiterando que, no próximo dia 21, o Conselho de Ministros extraordinário vai “transformar em medidas e em ação aquilo que são as propostas da comissão técnica independente”.