“Confiamos nas escolas e por nelas confiarmos fizemos as escolhas que fizemos”, disse o ministro durante o debate parlamentar sobre a preparação do próximo ano letivo.
É com base nessa confiança que “escolhemos a autonomia educativa, o cuidar da transição entre ciclos e o equilíbrio das diferentes componentes do bem-estar dos nossos alunos”, sublinhou Tiago Brandão Rodrigues.
Tiago Brandão Rodrigues destacou, ainda, o ‘Plano 21 | 23 Escola +’, que contém as orientações para permitir recuperar as aprendizagens que não foram alcançadas afetadas nos últimos dois anos devido à pandemia de Covid-19.
O plano é o resultado do grupo de trabalho criado em março pelo Governo e dos contributos conferidos pelos agentes educativos, designadamente dos diretores, de professores, alunos, conselhos pedagógicos, representantes de pais e encarregados de educação, bem como dos autarcas e associações setoriais da educação.
Para o ministro, a decisão política passa por “ouvir, pensar, decidir, implementar e avaliar”, mas a “qualidade e o grau de participação, de envolvimento, de auscultação e de acompanhamento” são os fatores mais determinantes para a definição das políticas.
Conforme referiu o governante, o ‘Plano 21 | 23 Escola +’ conta com um investimento de 900 milhões de euros e estabelece três prioridades: “ensinar e aprender”, “apoiar as comunidades educativas” e “conhecer e avaliar”.
“Criamos, com este plano participado, e criaremos com a sua implementação colaborativa, um espaço e tempo ampliados e fortalecidos para apoiar, com base na maior flexibilidade e intensidade, os anos de escolaridade mais afetados pela pandemia”, afirmou Tiago Brandão Rodrigues.
O ministro da Educação salientou a importância dos profissionais de educação que, como referiu, são os “artífices primeiros e fundamentais da resposta presente que a Educação deu e ainda dá”.
“E a forma ativa e empenhada como, connosco, estão a construir um próximo ano letivo que será, ainda que não exatamente o que todos desejamos que seja, um ano matricial na recuperação das aprendizagens e na resiliência do ensino”, acrescentou Tiago Brandão Rodrigues, sublinhando que este reforço do investimento em 900 milhões de euros, dirigido aos recursos humanos das escolas, a renovar equipamentos e infraestruturas, e a aumentar a formação do pessoal docente e não docente, significa uma aposta “para o futuro”.