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Autoeuropa: "Boas notícias para a economia e que dão mais confiança a esta fábrica"

Autoeuropa: "Boas notícias para a economia e que dão mais confiança a esta fábrica"

José Sócrates considerou hoje a Autoeuropa um exemplo dos bons resultados da “gestão flexível” de recursos humanos, dizendo que esta forma de planeamento apenas se tornou possível na sequência da revisão da legislação laboral de 2008.

José Sócrates falava no final de uma visita à Autoeuropa, em Palmela, onde visitou, juntamente com o ministro da Economia, Vieira da Silva, a linha de montagem multimodelos, que está a produzir o novo “Sharan” da Volkswagen.
O primeiro ministro congratulou-se com os dados de produção da Autoeuropa para este ano, que apontam para um crescimento na ordem dos 15 por cento face ao ano transato, com a construção de cerca de 100 mil novos veículos – o maior valor desde 2005.
Neste contexto, José Sócrates salientou também que a Autoeuropa vai empregar este ano mais 300 trabalhadores, depois dos anos de crise de 2008 e 2009.
“Estamos perante boas notícias para a economia e que dão maior confiança a esta fábrica e a este grupo”, considerou.
Depois, o primeiro ministro defendeu as políticas de flexibilidade laboral, partindo da experiência verificada no ano de crise de 2009.
“No final de 2008, o Governo celebrou com toda a indústria automóvel um contrato que permitiu colocar em formação muitas pessoas que, se nada tivesse sido feito, teriam caído no desemprego. Esse contrato permitiu colocar as pessoas em formação, mantendo os seus empregos com a ajuda do Estado, e deu a oportunidade para que a indústria automóvel pudesse agora ter essas pessoas mais qualificadas quando retomaram os seus serviços”, disse.
O primeiro ministro referiu em seguida que a celebração destes contratos com a indústria automóvel “só foi possível porque houve a introdução da flexibilidade prevista na lei portuguesa”.
“Em 2008, já numa conjuntura de crise, houve um Estado na Europa que fez uma reforma laboral. Portugal era considerado com um dos países mais rígidos ao nível do seu mercado laboral, mas é agora um país médio em termos de flexibilidade, ultrapassando países como a França”, observou.
Para o primeiro ministro, em resultado das estratégias de “gestão flexível”, a Autoeuropa vai chegar ao final deste ano com mais 300 trabalhadores.