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Autarcas do PS querem apoios comunitários para a Península de Setúbal integrados na estratégia regional da AML

Autarcas do PS querem apoios comunitários para a Península de Setúbal integrados na estratégia regional da AML

Os presidentes de câmara socialistas da Península de Setúbal anunciaram hoje que vão propor que o reforço de verbas comunitárias para a região seja incluído numa estratégia regional alargada da Área Metropolitana de Lisboa (AML).

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“Os autarcas do Partido Socialista, independentemente da criação da nova Comunidade Intermunicipal (CIM) da Península de Setúbal que está em curso, acreditam na importância da elaboração de estratégias regionais alargadas, pelo que iremos propor que este processo seja feito no âmbito da Área Metropolitana de Lisboa (AML)”, disse Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada.

A autarca e dirigente socialista, que falava aos jornalistas numa conferência de imprensa conjunta dos presidentes de câmara de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita e Montijo, na sede nacional do PS, em Lisboa, salientou também o trabalho desenvolvido pelos eleitos do PS para a criação da nova NUT (Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos) de Setúbal, que abre caminho à atribuição de mais fundos comunitários para o desenvolvimento da região.

“O reconhecimento da Península como zona de convergência foi o fruto de muito trabalho, de muito empenho de autarcas, deputados e governantes do Partido Socialista, para corrigir um erro que foi feito com a Reforma Relvas, ao juntar tudo na AML, o que criou um sistema de grande iniquidade entre municípios e, sobretudo, fez a Península de Setúbal perder dois quadros comunitários para investimentos fundamentais para o seu desenvolvimento”, frisou Inês de Medeiros.

Nova NUT de Setúbal foi “conquista da década” pela mão do PS

Falando também na conferência, o deputado e presidente da Federação de Setúbal do PS, André Pinotes Batista, sublinhou que a criação da nova NUT foi “a maior conquista da década”, feita “pela mão do Partido Socialista, dos autarcas do Partido Socialista, que são aqueles que mais têm feito para colocar Setúbal dentro daquilo que o seu potencial permite”.

“Foi através da ação do Partido Socialista, do empenho destes autarcas, de outros dirigentes, de deputados e de membros do Governo, que Setúbal consegue ter uma boa notícia para o seu horizonte futuro, sobretudo por um motivo: são os autarcas que têm de responder mais depressa às incompetências do Governo de Luís Montenegro quando as urgências de obstetrícia falham, quando os planos de desenvolvimento não são refletidos, os instrumentos de investimento são anunciados mas não são concretizados e as infraestruturas são anunciadas e não são concretizadas”, disse.

“Se Setúbal é hoje uma terra mais desenvolvida, se esta região está hoje mais internacionalizada e com mais emprego, deve-se à ação destes autarcas, deveu-se até agora, dever-se-á também no futuro, uma vez que aquilo que devia ser definido a um nível central e que deviam ser batalhas a um nível central são também conduzidas pelos autarcas do PS em todos os planos”, sublinhou o dirigente socialista.

A península de Setúbal, refira-se, foi fortemente prejudicada na atribuição de apoios comunitários pela integração nas NUT II e NUT III da Área Metropolitana de Lisboa em 2013, por decisão do então Governo PSD/CDS-PP, uma vez que os municípios da margem norte têm um rendimento ‘per capita’ acima da média europeia.

A criação das NUT II e III autónomas para a Península de Setúbal, aprovada por Bruxelas sob proposta do anterior Governo do PS, era uma reivindicação das autarquias, de algumas das maiores empresas, dos agentes económicos e de grande parte da sociedade civil da região.

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