Atletas paralímpicos são exemplo para toda a sociedade
Falando na aldeia olímpica perante os paralímpicos portugueses, o primeiro-ministro enalteceu o “extraordinário testemunho” de vida dos atletas com deficiência, e da enorme inspiração que representam para o conjunto da sociedade.
Na visita que efetuou à aldeia olímpica onde se encontrou com vários atletas paralímpicos portugueses, depois de ter assistido a uma prova e a treinos, António Costa lembrou o “grande esforço” que o país fez para valorizar a participação portuguesa nestes jogos paralímpicos do Rio de Janeiro, lembrando não se tratar apenas de uma iniciativa com caráter desportivo, mas de um acontecimento cujo alcance, disse, representa uma inspiração para todas as pessoas com deficiência e para a sociedade em geral, e um alerta para a necessidade de criar “uma sociedade inclusiva, para todos os cidadãos”.
O primeiro-ministro, que estava acompanhado pelos secretários de Estado do Desporto e Juventude, João Paulo Rebelo, e da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, lembrou que o combate pela igualdade relativamente à pessoa com deficiência ainda “está por fazer”, não sem deixar de referir o “grande avanço” que já foi possível alcançar pela igualdade de género e pela não discriminação em função da orientação sexual de cada um, da cor ou da religião de cada cidadão.
Reconhecendo que relativamente à pessoa com deficiência há ainda “grandes barreiras” que é preciso derrubar, António Costa lembrou a propósito o “momento emocionante” que foi a cerimónia de abertura dos Jogos Paralímpicos, no passado dia 7, quando o atleta que ia acender a chama olímpica se deparou com degraus que não podia subir, uma “barreira intransponível”, como salientou, que “magicamente desapareceu”, quando os degraus junto à chama deram lugar a uma rampa.
Para o primeiro-ministro é necessário que a sociedade se organize no seu conjunto para que obstáculos como os degraus deixem de constituir uma barreira para a pessoa com deficiência para que ela possa viver o seu dia a dia como qualquer outro cidadão.
(in Acção Socialista)