Atendimento nas urgências hospitalares está estabilizado
“Felizmente, nos últimos dias, sobretudo em Lisboa e Vale do Tejo, fruto da transferência de recursos e de doentes, conseguimos estabilizar a situação”, afirmou o responsável pela pasta da Saúde, referindo-se à capacidade de resposta de algumas urgências hospitalares que registaram um pico de afluência no final do ano. O governante acrescentou que a situação “está a ser monitorizada hora a hora, em conjunto com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo”.
Prosseguir a política de abertura de USF
O ministro da Saúde reiterou também o objetivo do atual Executivo em prosseguir a política de abertura de Unidades de Saúde Familiar (USF), permitindo o acesso de mais portugueses a médicos de família e a cuidados de saúde de proximidade.
“Durante os quatro anos da legislatura faremos tudo para que este exemplo se venha a replicar de forma rápida por todo o país para dar ao Serviço Nacional de Saúde o equilíbrio que perdeu nos últimos anos”, afirmou no final da inauguração da USF de Santa Cruz, concelho de Torres Vedras.
O governante deixou ainda a garantia de que, respeitando os constrangimentos orçamentais, “desde que a formação médica responda na área da medicina familiar”, o Executivo recrutará “todos os médicos que fizerem falta nas especialidades de que o SNS carece para responder às necessidades da população”, lembrando que “um milhão de portugueses ainda não têm médico de família”.