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Aquacultura em profundidade pode ser uma saída para a indústria naval

Aquacultura em profundidade pode ser uma saída para a indústria naval

Ana Paula Vitorino

A aquacultura em profundidade pode ser uma saída para a indústria naval, defendeu hoje a Ana Paula Vitorino, considerando também que os portos poderiam ter um papel de incentivo à inovação na economia azul.

“A aquacultura em profundidade é uma área em que nos podemos ancorar. É uma saída para a nossa indústria naval”, afirmou a governante, considerando que o cruzamento de atividades pode criar “sustentação e desenvolvimento”.

A ministra, que falava na Figueira da Foz durante a sessão de inauguração da Incubadora do Mar e Indústria, sublinhou que o país também tem de apostar na “biotecnologia azul e nas energias renováveis oceânicas”, constatando que são áreas pouco exploradas.

Sobre o investimento na economia azul, a governante considerou que é preciso “associar às atividades com dificuldade de financiamento aquelas que a sociedade e a economia esperam que sejam rentáveis e cresçam, nomeadamente a atividade portuária”.

Apesar de nem todos os portos terem “o mesmo nível de desenvolvimento”, este é um setor “com capacidade para fazer investimentos e de potenciar outros investimentos”.

Dessa forma, explanou, deve haver uma “potenciação de novas atividades” e a ligação a outras dificuldades.

Para Ana Paula Vitorino, é preciso “ligar o crescimento portuário com o crescimento da utilização” dos estaleiros, mas também associar os portos às plataformas de aceleração da inovação tecnológica das indústrias do mar.

Ou seja, os portos serem “aceleradores de produção de conhecimento” e da sua transferência para a economia, vincou.