Aprovada proposta do PS para criar registo hospitalar nacional
“Isso é bom”, reagiu o parlamentar, que lembrou que se trata de uma doença crónica, inflamatória, degenerativa e que afeta sobretudo as pessoas mais jovens entre os 20 e os 40 anos, principalmente mulheres.
A esclerose múltipla “tem um impacto humano, social e económico muito forte, tanto na vida dos doentes como na vida das suas famílias, desde logo porque esta doença não tem cura”, alertou.
Luís Graça explicou que, “apesar deste retrato tão impactante, ainda é uma doença desconhecida”. Por isso, é necessária a criação de um registo nacional de doentes que permita melhorar a exatidão no diagnóstico, a identificação e monitorização dos doentes e a sua evolução clínica, a evolução da sintomatologia, e a procura de novos biomarcadores que possam indicar a existência da doença o mais cedo possível.
“Até hoje, em Portugal, o que temos é um registo da informação clínica do doente feito pelo médico, que escreve aquilo que considera mais importante”, sendo que esta informação fica no hospital onde o paciente é seguido, disse.
Ora, este registo precisa de ser comparado, daí a importância de se criar “um registo nacional, central, uniforme e que seja comparável em todo o país”, asseverou o deputado do PS.
O projeto de resolução do Partido Socialista foi hoje aprovado por unanimidade na Assembleia da República.