António José Seguro recebeu confederações patronais

O Partido Socialista debateu com representantes da CIP, da CAP, da CCP e da CTP as propostas socialistas sobre o IRC, que têm como principal objetivo a criação de emprego.

No final do encontro, o vice-presidente da bancada parlamentar, Pedro Marques, salientou que, entre os presentes, o debate em torno das alterações ao IRC teve sempre como prioridade a criação de emprego. “Notámos uma importante sintonia relativamente à necessidade de qualquer mexida no IRC ser feita tendo como objetivo a criação de emprego”, salientou.

Pedro Marques relembrou que o Partido Socialista tem apresentado várias propostas para alterações ao IRC, com vista a “dar toda a prioridade ao emprego e às pequenas e médias empresas”, e adiantou que outras propostas serão apresentadas pelo PS, com o mesmo objetivo.  Uma reforma do IRC só faz sentido se tiver em conta esta prioridade ao emprego e como preocupação as Pme.

O Partido Socialista já propôs a redução da taxa para 12,5% para os primeiros 12.500 euros de lucros e a remuneração convencional do capital próprio, o que significa que os juros de financiamento bancário não devem ter melhor tratamento fiscal que o capital das empresas.

Para o PS, o código do IRC deve ser um instrumento em prol da competitividade do país, do crescimento da economia nacional e do emprego.

Estiveram presentes na reunião os presidentes António Saraiva, da Confederação Empresarial de Portugal; João Machado, da Confederação dos Agricultores de Portugal; João Vieira Lopes, da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal e Francisco Calheiros, da Confederação do Turismo Português.