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António José Seguro no XII Congresso da UGT

António José Seguro no XII Congresso da UGT

António José Seguro assinalou hoje o “discurso cheio de convicções, de firmeza”, do novo secretário-geral da UGT, argumentando que o “consenso” para “uma saída para a crise” não se cinge àquela central sindical.

“Pareceu-me um discurso cheio de convicções, de firmeza, de valorização daquilo que é o património essencial da UGT, que é o do diálogo social. É isso que eu considero que devo relevar”, afirmou António José Seguro.

O secretário-geral do PS falava após ter assistido à sessão de encerramento do XII Congresso da UGT, que este fim de semana decorreu no Pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, marcado pela mudança de liderança de João Proença para Carlos Silva.

“Não quero fazer nenhuma avaliação da intervenção do novo líder da UGT, quero apenas saudar o engenheiro João Proença pelo contributo que deu ao sindicalismo em Portugal, pela defesa dos trabalhadores e pelo compromisso em termos de diálogo social, desejar as maiores felicidades à nova presidente da UGT, ao novo secretário-geral da UGT, Carlos Silva”, declarou Seguro.

António José Seguro afirmou ainda que “há hoje um consenso na sociedade portuguesa, não é só com a UGT, é com os outros parceiros sociais, de que é necessária uma saída para crise, como o PS tem vindo a defender há já muito tempo”.

“Aliás, ainda recentemente, com declarações do presidente do Eurogrupo, demonstrou que afinal é possível renegociar e que afinal eu tinha razão, designadamente, quando em vésperas da sétima avaliação, eu disse que era preciso fazer uma avaliação política, porque é necessário renegociar as condições do nosso processo de ajustamento”, argumentou.

“Julgo que é em torno deste consenso, que o PS lidera, que há cada vez mais vozes”, sublinhou.

Acerca da aliança com o povo português que defendeu na sexta-feira passada em Coimbra, Seguro disse que “O PS está na oposição por vontade dos portugueses e só regressará ao poder por vontade dos portugueses”, afirmou, insistindo que “tanto se serve Portugal no poder como na oposição”.

Sobre o Conselho de Ministros da próxima terça-feira, Seguro declarou: “Eu tenho esperança em Portugal e tenho esperança que sejam adotadas medidas e políticas para devolver a esperança aos portugueses, isso só acontece quando se enfrenta os problemas com soluções, não com políticas de austeridade”.