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António José Seguro no Jantar de Natal da Federação do Porto

António José Seguro no Jantar de Natal da Federação do Porto

“Nada comove o FMI, que insiste em manter política de cortes”

António José Seguro criticou, em Gondomar, o Fundo Monetário Internacional por ter admitido que os países do ajustamento precisavam de ter mais tempo quando insiste em manter a mesma política de cortes.

“Nada os comove. Eles dizem isso como bebem um copo de água porque a seguir continuam com a mesma política de cortes”, disse António José Seguro no discurso do jantar de Natal da distrital do PS/Porto, que contou com a presença de perto de mil pessoas. 

“Não foi só primeiro-ministro que esta semana veio dizer que o PS tinha razão. Também a diretora do Fundo Monetário Internacional veio dizer isso, que de facto, os países do ajustamento precisavam de ter mais tempo”. 

O Secretário-geral sublinhou a necessidade de Portugal ter um “Governo com voz própria e com voz firme no seio da União Europeia”, garantindo que, se o PS estivesse a governar país, faria “muita coisa diferente”, sendo a “primeira diferença” o respeito pela dignidade dos portugueses.

António José Seguro lembrou ainda que o PS conseguiu evitar uma votação do IRC para tentar que as Pequenas e Médias Empresas (PME) possam ter “uma redução efetiva”, porque não são as “muito grandes empresas” que precisam de apoio.

“Para nós, alterar as taxas do IRC só faz sentido se apoiarem as Pequenas e Médias Empresas. Porque as Pequenas e Médias Empresas representam mais de 90% do total das empresas do nosso país e empregam mais de 75% de todos os nossos trabalhadores. São essas que precisam de ser apoiadas. Não são as muito grandes empresas que precisam ser apoiadas”, defendeu.

“Todas as empresas são importantes e são necessárias, mas, quando há uma descida de impostos, nós devemos em primeiro lugar fazê-los descer para as empresas de pequena e média dimensão. E foi isso que, mais uma vez, hoje fizemos no parlamento”, justificou.