António José Seguro defendeu o estado social em Coimbra

O Jardim da Sereia foi o palco para a sessão de apoio ao candidato à Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, onde estavam cerca de 1500 pessoas para receber o líder socialista.

António José Seguro foi acolhido por vários notáveis do Partido Socialista, como António Arnaut, António Almeida Santos, Vital Moreira e Rui Alarcão.

O eixo central da intervenção de Seguro foi a defesa estado social, a principal obra pública do Portugal democrático.
Homenageando o “pai” do Serviço Nacional de Saúde, António Arnaut, o líder socialista referiu que o SNS é “todo ele uma visão de solidariedade que permitiu a milhões de portugueses acederem a cuidados de saúde de qualidade”.

O estado social, nas palavras de António José Seguro, significa “uma saúde publica para todos, uma escola pública para todos, uma segurança social para todos”, um conjunto de políticas que promovem igualdade para todos. Quem defende um estado mínimo, quer apenas que os portugueses ficam entregues a sua sorte. E entregues à sua sorte significa que quem tem dinheiro tem melhor sorte, quem não tem dinheiro não tem sorte nenhuma, e este não é o país que queremos. Este não é o país pelo qual lutamos”.

O líder socialista referiu que “não estamos condenados ao empobrecimento” e que “a maneira de sairmos desta crise não é ficarmos mais pobres, nem deixar as pessoas entregues à sua sorte”. Seguro afirma que o “estado social não é uma entidade abstrata, são políticas a favor de um povo. E ou cuidamos de todos, ou ninguém sairá bem desta crise. Há portugueses que já vivem abaixo da dignidade. Milhares de portugueses. E, perante isto, o governo diz: mais cortes, mais cortes, e mais cortes”, conclui.