António Guterres inspira Portugal a estar à altura dos valores mais exigentes
“Cria obviamente um quadro novo e exigente. Hoje a nossa responsabilidade é maior, de estar à altura e acompanhar esta agenda tão exigente que temos pela frente e que o engenheiro António Guterres elegeu de forma brilhante no discurso que fez”, afirmou o chefe do Governo português, em Nova Iorque.
“Portugal agora tem o dever de estar na primeira linha do respeito por estes valores e ajudar António Guterres a cumprir este mandato no quadro das Nações Unidas”, acrescentou o primeiro-ministro.
António Costa voltou ainda a destacar que António Guterres chegou a este alto cargo internacional “pelos seus méritos”, lembrando que nunca a escolha de um secretário-geral das Nações Unidas tinha sido tão democrática e escrutinada no seu processo de seleção.
“Transcendeu-se a si próprio e tenho a certeza que ao longo deste mandato o irá fazer também. Só isso explica uma unidade nacional e uma unidade nas Nações Unidas”, sublinhou.
Unidade nacional
“Um dia de unidade nacional”, foi como o Presidente da República, por sua vez, classificou o dia de ontem, dirigindo uma felicitação a todos os portugueses e cumprimentando o Governo e a diplomacia portuguesa pelo “papel essencial” que desempenharam no processo da candidatura, assim como todos os partidos com assento parlamentar.
O chefe de Estado destacou ainda, e sobretudo, a “peça nuclear” deste processo que envolveu os portugueses: o próprio António Guterres. “Mais nenhum português teria conseguido este êxito, que não é um êxito nacional, é um êxito universal”, sublinhou.
Um dos melhores de todos nós
O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, dirigiu também uma mensagem ao novo secretário-geral das Nações Unidas, desejando-lhe, em seu nome pessoal e do Parlamento português, “os maiores sucessos” para o seu mandato, tendo destacado António Guterres como “um dos melhores de todos nós”.
“O engenheiro António Guterres é um dos melhores de todos nós, encontrando-se particularmente preparado para enfrentar, como secretário-geral das Nações Unidas, a complexidade dos problemas do mundo atual”, considerou Ferro Rodrigues, na missiva.